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Com aumento de índice de larvas, Rio Claro faz alerta sobre mosquito da dengue

Colaboração de todos na eliminação de criadouros é essencial.

As chuvas e as temperaturas mais altas aumentam o risco de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. As autoridades de saúde de Rio Claro reforçam o pedido à comunidade para que redobrem a atenção e ajudem a combater o mosquito, eliminado os criadouros. Além desta época do ano, que favorece a proliferação do inseto, a orientação da Secretaria Municipal de Saúde também está sendo intensificada pelo fato do Índice de Densidade Larvária (IDL) colocar o município em situação de alerta.

Aferido pelo índice Breteau, o IDL medido entre 3 e 10 de janeiro, em 2549 imóveis, mostra Rio Claro com o resultado 2.0. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, número menor que 1 registrado no Breteau é classificado como tolerável; de 1 a 3,9, situação de alerta; e superior a 4, risco de surto. Em outubro de 2017 o levantamento do Breteau havia apontado índice de 0,5 em Rio Claro.

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“Precisamos mais do que nunca ficar atentos aos criadouros”, orienta a gerente do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Amanda Borotti. “Pequenos recipientes de água parada são suficientes para a proliferação do mosquito e aos riscos à saúde”, acrescenta, reforçando que a colaboração dos moradores é essencial. Paralelamente, os trabalhos da prefeitura para combater o mosquito são realizados ininterruptamente no município. O Centro de Controle de Zoonoses desenvolve campanha permanente com visitas diárias casa a casa, faz nebulizações e ministra palestras educativas.

Uma das orientações feitas à comunidade é para o descarte correto de lixo e materiais inservíveis. Entre muitos outros problemas, sujeira espalhada em vias públicas, terrenos e quintais também pode se tornar criadouro do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Para colaborar com o descarte correto, a prefeitura mantém coleta de lixo em todos os bairros, coleta seletiva, serviço de cata bagulho e ecopontos. Na semana que vem, a prefeitura vai iniciar a limpeza de terrenos particulares que não foram limpos por seus proprietários e fazer a cobrança pelo serviço.

Em 2017, Rio Claro registrou 14 casos de dengue, 10 de chikungunya e nenhum de zika vírus, doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O boletim mais recente da Vigilância Epidemiológica aponta que nestes primeiros dias de janeiro não foram registrados casos de nenhuma dessas três doenças no município.


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