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Cinco comportamentos nocivos que reprovam em concursos públicos

Os estudos para aprovação em concurso público cobram alto desempenho do candidato em busca de um emprego estável. Força de vontade, metas claras, boas estratégias, paciência e muita motivação são alguns dos requisitos para obter resultados satisfatórios.

Muitos têm dificuldades para alcançar esse objetivo por causa de atitudes e comportamentos destrutivos. Especialistas que analisam o comportamento de concurseiros e medem resultados de performance, observam três perfis de candidatos.

Cada um trabalha com uma dinâmica diferente durante os estudos para concurso público. No primeiro grupo estão os concurseiros determinados, que estudam com alto rendimento.

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São os que sabem o que querem e colocam foco total no seu objetivo. Por serem muito dedicados, alguns conseguem aprovação mais rapidamente, entre seis meses e dois anos, dependendo da posição desejada.

O segundo grupo é formado pelos concurseiros perseverantes. Embora não sejam tão obstinados quanto os da primeira categoria, eles investem bastante nos estudos. A aprovação deles vem depois de muitas tentativas e erros.

Esse tipo de candidato apresenta desempenho mais lentamente, ele não desiste e chega onde quer num período de três a cinco anos ou até mais tempo. A estrada é mais longa, mas uma hora o concurseiro chega na reta final.

Já no terceiro time estão os candidatos que até estudam muito para concurso público, mas não conseguem bons resultados. Muitos deles ficam esgotados, frustrados e abandonam o projeto porque falham na elaboração do seu projeto.

O desembargador da Seção Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo Guilherme Nucci, costuma dizer aos seus alunos que quem desiste fácil abre espaço para o concorrente.

É isso o que acontece com essa categoria, que acaba dando seu lugar a outro porque foi vencido pelo cansaço.

Encontramos esses três tipos de perfis não apenas em concurso público, mas em inúmeros projetos da vida, como no trabalho, na universidade, empreendimento etc.

Cinco comportamentos destrutivos de concuseiros

O fator comportamental faz a diferença quando as pessoas querem realizar um sonho.

Veja a seguir cinco atitudes nocivas que impedem ou atrasam a aprovação de candidatos em concurso público:

1- Autossabotagem e vitimização

O candidato passa a adotar comportamentos repetitivos prejudiciais por causa de crenças internas limitadoras e enraizadas em sua mente ao longo da vida.

A autossabotagem é um processo inconsciente em que a pessoa se coloca o tempo todo no papel de vítima. Ela sente-se incapaz de obter sucesso.

Uma das crenças dos concurseiros sabotadores é achar que eles não são inteligentes o suficiente para aprovação nos certames, pois acham que só gênios conseguem.

Eles atribuem ao fracasso não só falta de inteligência, mas também a sua condição social, pois acreditam que se tivessem dinheiro teriam mais chances.

Esses candidatos esquecem que podem encontrar muito material disponível de graça na internet para estudar.

2- Desculpa para não estudar

Esses candidatos até acreditam no seu potencial de aprovação em concurso público.

Eles se planejam para estudar, mas não conseguem colocar o plano em ação porque sempre acontece alguma coisa que acaba atrapalhando.

Uma hora dizem que não deu tempo, que tinham que trabalhar, que ficaram doente ou que a família atrapalhou. São os concurseiros que terceirizam a responsabilidade e vivem transferindo a culpa ao outro.

3- Falta de comprometimento

Muitos concurseiros têm tempo de sobra para estudar, mas não se dedicam o suficiente para aprovação em concurso público por preguiça. Além de não administrar bem a agenda livre, eles não têm foco nem abrem mão da vida social.

Esses candidatos passam horas navegando pelas mídias sociais, ficam conectados na Netflix e envolvidos com outras atividades.

Para eles, é impossível deixar de ir a uma balada ou viagem no fim de semana para ficar em cima dos livros. Os estudos não são sua prioridade.

O mestre em Direito Previdenciário Hermes Arrais Alencar, procurador federal e professor da LFG, sempre diz aos seus alunos que a aprovação nos certames públicos não acontece sem sacrifício.

“É essencial saber abdicar de rotinas supérfluas em prol de um objetivo maior. Isso significa destinar tempo de sua vida para realização desse projeto que, muitas vezes, exige deixar aquilo que é dispensável transitoriamente de lado”, ensina.

4- Falta de foco

Ter metas definidas sobre o que quer e um bom planejamento de estudos são fundamentais para obter uma boa performance nos concursos públicos.

Alguns concurseiros não fazem essa primeira lição e saem atirando para todos os lados, prestando concursos públicos para diferentes cargos e de diversas bancas examinadoras.

Focar em várias opções exige um esforço maior de estudos porque cada carreira tem uma bibliografia de estudos exigida pelos editais. É importante saber bem os conteúdos para aumentar as chances de aprovação.

Então, deve ser dado um passo de cada vez. Se seu sonho é ser magistrado, volte suas atenções para essa área, procurando saber tudo o que precisa para chegar aonde quer.

 

5- Desorganização

A concorrência é muito grande nos concursos públicos. A forma de se diferenciar é com uma boa estratégia.

Muitos estudam bastante, mas não estabelecem uma rotina para as leituras obrigatórias, fazer exercícios, resumos e revisões.

Eles se perdem nos cronogramas, dedicando-se mais tempo a uma atividade do que outra, o que gera frustração e ansiedade. É necessário ter uma agenda de como serão estudadas cada disciplina durante a semana e no mês.

Lembre-se que motivação, estratégias para priorizar os estudos e uso de técnicas eficientes contribuem para bons resultados.

Todos esses os comportamentos nocivos podem ser corrigidos e ajudam a aproximar o concurseiro do seu sonho.

Início de ano é um momento oportuno para alinhar novas estratégias e correr atrás do que você quer com força de vontade e otimismo.

 

Conteúdo produzido pela LFG, referência nacional em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames da OAB, além de oferecer cursos de pós-graduação jurídica e MBA.


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