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Estação da Luz celebra Dia Internacional da Língua Portuguesa

Neste domingo (5), ação do Museu da Língua Portuguesa terá música, slam, teatro, performances e oficinas de hip hop e grafite

Neste domingo (5) é comemorado o Dia Internacional da Língua Portuguesa no Brasil e, para celebrar a data, até o dia 7, terça-feira, o Museu da Língua Portuguesa promoverá diversas atividades no saguão da Estação da Luz, que atende as linhas 7-Rubi e 11-Coral.

Sob o tema “Museu, Escola e Território”, quem passar pelo local nestes três dias poderá curtir uma programação exclusiva, que inclui apresentações musicais, slam(poesia falada), teatro, oficinas de texto, contação de história, além de outras atividades.

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Confira as atrações:

O público poderá conhecer a Máquina hipertexto, um equipamento de conversa em que duas pessoas, sentadas de costas uma para outra, conseguem dialogar através de mensagens escritas, que são projetadas numa tela à frente, unindo tecnologia, comunicação e corpo.

No domingo (5), das 9h às 12h, a Cia Mala Caixeta de Teatro Surpresa dará início às atividades com a trilogia de histórias “O Pequeno Grande Teatro”, que reúne três caixas cênicas que apresentam peças inspiradas em obras literárias, recriando o universo dessas histórias dentro de cada caixa. As encenações repetem-se na segunda e na terça-feira, no mesmo horário.

A partir das 10h será a vez da Oficina Almoço de Domingo, que busca através de palavras relacionadas à alimentação de diferentes culturas despertar memórias afetivas no público. Às 11h, duas atividades ocorrem simultaneamente. Uma delas é a Performance-Literatura do Sarau do Binho, que apresenta o Homopoéticus, um cavaleiro andante de armadura, que carrega por baixo de sua proteção, poesia, beleza e roupagem florida.

A segunda atividade é a Oficina Cartografias Imaginadas, que propõe a criação de mapas de lugares concretos ou subjetivos vividos pelos participantes. Os mapas criados serão enviados pelo correio para escolas das principais capitais dos países que fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. A ação repete-se na segunda-feira (6), às 14h. Já às 12h, encerrando a programação do dia, será a vez do Show “Awò”, das Iyagbás, que mistura teatro música e dança, tocando ritos de matriz africana.

Na segunda-feira (6), a partir das 10h, a contadora de histórias Ana Luísa Lacombe irá narrar os Mitos Indígenas Brasileiros, de três principais raízes do povo brasileiro: os indígenas, os africanos e os portugueses. Às 11h, é a vez da Oficina Paginário, que montará um mural artístico a partir das colagens lambe-lambe, usando folhas coloridas e marca-textos.

Às 12h, acontece a mediação de leitura “Linhas Contadas”, incentivando o interesse de crianças e adolescentes a percorrerem narrativas literárias e trocando experiências pessoais junto com livros bilíngues, conectando os leitores à língua portuguesa e à língua banta, através de histórias de líderes, heróis e heroínas negras. Às 15h30, a Oficina Infinity class irá recontar histórias conhecidas através da ótica do hip hop, acompanhando o surgimento do estilo musical.

Encerrando as intervenções do dia, às 17h, a Banda Indaiz atuará com o projeto “Português de Quebrada com a Música Reggae”, onde levará o português falados nas periferias de São Paulo, sobretudo nas regiões de Taipas e Jaraguá, para os centros da capital, através da música reggae.

Na terça-feira (7), último dia de celebrações, a Lune Cia. de Teatro apresenta o projeto “Contos das Águas”, às 10h, que conta quatro histórias sobre rio, mar, lago e cachoeira. Inspirado em mitos africanos, contos europeus e indígenas, a apresentação reflete a importância das águas e da cultura brasileira.

Às 11h, junto com a Oficina Cartografias Imaginadas, também ocorre a Oficina de grafite: Dialeto das ruas, que traz em cena a arte do grafite e o dialeto criado pelos grafiteiros, para que eles pudessem trocar informações, sem que outras pessoas entendessem a mensagem. Às 14h, a oficina “as línguas gerais indígenas tupi-guarani e o português brasileiro” irá abordar sobre a influência das línguas indígenas no português falado no Brasil.

O músico Felipe Machado, de 16 anos, se apresenta às 15h30, cantando músicas autorais e releituras de grandes obras da MPB de diferentes gerações, acompanhado de seu avô, Filó Machado, com quem se apresenta pelo Brasil e em outros países desde 2014. Às 17h, o Slam das Minas encerra o evento. No projeto “Entre a luz e o tempo”, o grupo de poesia falada exibirá vídeos, mostrando desde o processo de criação das poesias até sua apresentação.

A celebração é uma realização do Museu da Língua Portuguesa, da Fundação Roberto Marinho e do Governo do Estado de São Paulo e recebe apoio da EDP, Grupo Globo, Itaú Cultural e da CPTM, que abre espaços em suas estações para mostras de arte, exposições, apresentações e manifestações culturais de artistas e instituições parceiras.

Ônibus Andante

Esta edição da celebração do Dia Internacional da Língua Portuguesa marcará o lançamento do projeto “Ônibus Andante”, que levará alunos de escolas do entorno do museu para atividades, a fim de despertar o interesse de crianças e adolescentes pela educação.

Nos dias do evento, três “linhas” do Ônibus Andante levarão estudantes, professores e pais de três escolas para as atividades propostas pelo Museu de Língua Portuguesa na Estação da Luz.

Portal do Governo 


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