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CCZ diz que quantidade de larvas do Aedes cai 76% em Rio Claro

Orientação da prefeitura é para que população se mantenha alerta contra o mosquito transmissor da dengue.

A terceira Análise de Densidade Larvária (ADL) realizada este ano em Rio Claro foi concluída esta semana pela Secretaria Municipal de Saúde e mostra queda de 76% na quantidade de larvas encontrada nas residências. O resultado aferido pelo Núcleo de Combate a Endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) apontou 0,4 para o Índice Predial (porcentagem de imóveis visitados com larvas do mosquito Aedes aegypti), índice classificado como satisfatório. “A quantidade de lavar caiu mas não podemos baixar a guarda contra o Aedes”, frisa a secretária municipal de Saúde, Maria Clélia Bauer. “A luta contra a dengue deve ser constante e ininterrupta”, acrescenta.

No levantamento de abril a Análise de Densidade Larvária apontou índice de 1,7 e o de janeiro, de 1,6. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) os índices inferiores a 1% são considerados satisfatórios; 1% a 3,9% indicam situação de alerta; e índices superiores a 4%, risco de surto.

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O maior número de larvas capturadas durante o mais recente levantamento foi encontrado nos bairros localizados na área “D”, que compreende Bonsucesso, Guanabara, Novo Wenzel, Jardim Brasília e toda a região oeste e sudoeste da cidade. O material recolhido foi analisado no laboratório do Centro de Controle de Zoonoses.

De acordo com o gerente do CCZ, Diego Reis, 2.491 imóveis foram verificados durante a mais recente ADL, nas quatro áreas em que a cidade foi divivida para esse trabalho. Os recipientes onde os agentes encontraram mais larvas foram os pratos colocados sob os vasos de plantas, ralos internos e pneus. Apesar do índice larval de Rio Claro estar na categoria “satisfatória”, é importante que a população não dê trégua e mantenha-se alerta com relação ao mosquito Aedes aegypti, dificultando a sua reprodução com a eliminação de criadouros.

Além da colaboração da comunidade, as ações de retirada de criadouros feitas pela Zoonoses nos finais de semana, as visitas realizadas nas residências diariamente, as operações bloqueio e vistorias casa a casa, contribuíram para que o índice da ADL ficasse abaixo de 1%.


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