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Banco de Alimentos e Horta Solidária de Rio Claro recebem visitantes de Campinas

Trabalho de Rio Claro vira referência para cidades da região.

Rio Claro recebeu no último dia 26 visita de representantes do município de Campinas, que conheceram o Banco de Alimentos Nutricional e Sustentável e a Horta Solidária rio-clarenses. “É uma alegria muito grande ver que nosso trabalho, além dos resultados positivos, também está chamando a atenção de outras cidades”, comenta o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, lembrando que, no ano passado, representantes da prefeitura de Matão e o então secretário de estado do Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento Junior, vieram conhecer o trabalho desenvolvido na Horta Solidária de Rio Claro.

Os visitantes de Campinas foram recebidos pela gerente municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Larissa Baungartner Zeminian, e pelo diretor dos Programas Complementares, Daniel Bastos Buchdid, ambos da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social, além de equipe da União de Amigos (Udam). O processo de trabalho do Banco de Alimentos de Rio Claro e detalhes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do programa de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) foram alguns dos temas do encontro.

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Por parte de Campinas estiveram presentes, representando o departamento de Segurança Alimentar e Nutricional, a coordenadora Ana Cláudia da Silva Reis e a técnica Aldrey Cíntia Sgorlon Lacerda. Pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Alimentação (Nepa) da Universidade Estadual de Campinas, compareceu o pesquisador Dag Mendonça Lima.

Para a Secretária do Desenvolvimento Social, Érica Belomi, “receber visitantes de outros municípios ao Banco de Alimentos e Horta Solidária é muito gratificante, pois indica que os programas de segurança alimentar e nutricional de Rio Claro são referência para as cidades da região”.

O Banco de Alimentos é um programa desenvolvido pela prefeitura por intermédio da Secretaria do Desenvolvimento Social, em parceria com a Udam. Faz parte da Rede Brasileira de Bancos de Alimentos e tem o objetivo combater o desperdício de itens alimentares recolhendo e processando hortifrutis considerados impróprios para venda, mas adequados para o consumo humano. Os alimentos são selecionados, manipulados, higienizados, embalados, etiquetado e distribuídos aos centros de referência da assistência social (Cras) e organizações que atendem população em vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional. “Além dos processos operacionais, ações nutricionais e sociais são desenvolvidas com os beneficiários”, explica Larissa Zeminian.

Já a Horta Solidária foi implantada em 2017 pela prefeitura em parceria com a Udam, Instituto Federal de Educação de São Paulo, Instituto Viver e Conviver e Unesp, e atualmente produz por mês uma tonelada de alimentos que são doados ao Banco de Alimentos. Foi instalada na Avenida 32 com a Rua 12, no bairro Santana, em área que antes tinha lixo, sujeira e que também gerava insegurança para os vizinhos. Além de ajudar a alimentar famílias de baixa renda, a Horta Solidária também dá oportunidade de trabalho para pessoas em situação de vulnerabilidade social, por meio do programa Nova Vida.


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