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Rússia prevê penas severas para informações falsas sobre coronavírus

Pais regista 1.836 casos confirmados da doença

Os deputados russos deverão aprovar hoje uma lei que prevê penas severas, de até cinco anos de prisão, por disseminar informações falsas sobre o novo coronavírus.

Os parlamentares realizaram as duas primeiras votações na manhã de hoje. A terceira e última votação no parlamento deve acontecer hoje durante o dia.

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O texto prevê que uma pessoa condenada por compartilhar informações “intencionalmente falsas” que resultem na morte de uma pessoa ou provoquem sérias consequências terá sentença de cinco anos de prisão e uma multa de 2 milhões de rublos (23 mil euros).

O projeto também pretende punir com até três anos de prisão e uma multa de 1,5 milhões de rublos (17.300 euros) a disseminação de informações que prejudiquem a saúde de outras pessoas.

Essas propostas fazem parte de um pacote legislativo que também inclui multas mais duras para quem não respeita o confinamento previsto para travar a disseminação da covid-19.

Atualmente, a Rússia regista 1.836 casos confirmados de coronavírus e nove mortes.

Na segunda-feira, Moscou e seus 12 milhões de habitantes entraram em confinamento geral e várias regiões do país também adotaram essa medida.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.

Dos casos de infecção, pelo menos 148.500 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 413 mil infectados e mais de 26.500 mortes, regista atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 11.591 mortes em 101.739 casos confirmados até segunda-feira (30).


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