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Nota de R$ 200: Real ganha nova cédula após 18 anos, veja outras

Lobo Guará
Adriano Gambarini/Reprodução Amigodolobo.org

Nova nota de R$ 200 terá imagem do Lobo Guará

Nesta quarta-feira (29), o Banco Central anunciou a  criação da nota de R$ 200. O lançamento faz parte de uma história de raras mudanças no Real desde o início de circulação da moeda. A nova nota, de R$ 200, é um novo valor pela primeira vez desde 2002.

Naquele ano, foi lançada a nota de R$ 20 e um ano antes, em 2001 , nascia a nota de R$ 2. Em 2005 a nota de R$ 1 parou de ser impressa. Lançamentos de cédulas visam diminuir as transações feitas com dinheiro vivo, economizando com impressão de papel moeda.

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No lançamento das notas de R$ 2 e R$ 20, o Banco Central fez um estudo que indicava redução de mais de 30% no uso de cédulas com os novos valores – sem a nota de R$ 20, eram necessárias quatro notas de R$ 10 para formar R$ 40.

Em 2010 , uma grande mudança nas cédulas de Real foi anunciada. Passou a circular a “segunda família do real”, cédulas com elementos de segurança mais modernos e fáceis de verificar, como marcas táteis e cada valor tendo um tamanho diferente para facilitar a identificação. Guido Mantega, o ministro da Fazenda à época, disse que os novos modelos de notas também ajudariam na “internacionalização” da moeda brasileira.

As primeiras a serem substituídas foram as cédulas de R$ 50 e R$ 100 foram, e novas notas começaram a circular no fim de 2010. Em 2012, começaram a circular as novas notas de R$ 10 e R$ 20. No meio de 2013, foram colocadas em circulação as notas de R$ 2 e R$ 5.

Motivos para a criação da nota de R$ 200

A novidade da nota de R$ 200 aparece em contexto de que, neste mês, o governo teve um gasto extra de R$ 437 milhões para impressão de cédulas, com o objetivo de imprimir R$ 100 bilhões adicionais em dinheiro de papel.

Para a área econômica do governo, a crise do novo coronavírus (Sars-Cov-2) foi um dos motivos para o aumento da procura. A pandemia levou a população a manter reserva em dinheiro vivo em casa. Outro motivo apontado é a necessidade de fazer frente ao pagamento do auxílio emergencial – estimado em mais de R$ 160 bilhões considerando as cinco parcelas aprovadas.

Beneficiários  de menor renda preferiram sacar o benefício em espécie. Mais de 20 milhões de saques foram feitos até essa quarta-feira (29), segundo a Caixa.


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