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Remédio para artrite reumatoide é estudado para tratar Covid-19; BH participa

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Pixabay/TheDigitalWay

O baricitinibe, utilizado para artrite reumatoide, está sendo estudado para verificar a eficácia no tratamento da Covid-19

O medicamento barictnibe , utilizado para tratar artrite reumatoide, está sendo utilizado em casos de artrite reumatoide, está sendo estudado internacionalmente como potencial medicamento para o tratamento de pacientes internados com  Covid-19 — no Brasil, Belo Horizonte foi a cidade escolhida para participar do estudo. Os testes estão sendo realizados no Hospital Felício Rocho, na região Centro-Sul.

As pesquisas são da farmacêutica Eli Lilly, que espera inscrever 400 pacientes nos próximos meses. Cerca de 200 já foram selecionados, e o Brasil é um dos mais avançados, com 85% deles recrutados. Os primeiros resultados devem sair em setembro.

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“A Lilly está comprometida em combater esta pandemia global, e isso inclui testar se os medicamentos existentes, incluindo o baricitinibe, podem ajudar a tratar as complicações da Covid-19 em pacientes”, afirmou Patrik Jonsson, vice-Presidente Sênior e Presidente da Lilly Bio-Medicines. “Este estudo controlado randomizado é um passo importante para nossa compreensão do baricitinibe como um potencial tratamento para a Covid-19.”

De acordo com a farmacêutica, BH foi escolhida por apresentar estrutura necessária, especialidade e equipes qualificadas.

O estudo

De acordo com a Lilly, na infecção pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), a gravidade da doença pode estar associada a um estado hiperinflamatório. Acredita-se que, através da inibição das proteínas, chamadas JAK1 e JAK2, o baricitinibe pode reduzir a “tempestade de citocinas” associada às complicações no organismo humano.

O medicamento pode também se mostrar eficaz na  inibição de proteínas das células hospedeiras que auxiliam na reprodução viral, reduzindo a capacidade da produção de mais vírus invasores.

A pesquisa busca analisar a proporção de pacientes que morrem ou necessitam de ventilação não invasiva (oxigênio de alto fluxo) ou ventilação mecânica em até 28 dias. Serão ministrados aos pacientes 4 mg de baricitinibe diariamente, por 14 dias , e o resultado será comparado ao uso de placebo.

Os principais desfechos secundários do estudo incluem a proporção de pacientes com melhora clínica em diferentes momentos, tempo para recuperação, duração da hospitalização, número de dias sem ventilação e mortalidade em um período de 28 dias.

Se os resultados forem satisfatórios, a Lilly vai trabalhar com as autoridades ao redor do mundo para que o medicamento seja disponibilizado aos que precisam. O valor do tratamento, porém, não foi informado pela empresa.

Os dados do estudo vão complementar os dados de um primeiro estudo de baricitinibe com remdesivir na segunda fase do “Adaptive Covid-19 Treatment Trial (ACTT-2)” , realizado pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), parte do Instituto Nacional de Saúde (NIH), dos Estados Unidos.

O estudo — que registrou seu primeiro paciente no mês passado — avalia a eficácia e a segurança da combinação de uma dose de 4 mg por dia de baricitinibe mais remdesivir , em comparação com o remdesivir.

Fonte: IG SAÚDE

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