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Com várias polêmicas, matriz do Carrefour diz que cadáver em loja é caso isolado

Carrefour
Reprodução

Funcionário do Carrefour morreu e foi escondido sob guarda-sóis dentro de unidade, que seguiu funcionando

Depois de um trabalhador morrer em uma das lojas Carrefour no Recife e seu corpo ser coberto por guarda-sóis , a sede global do Grupo Carrefour , na França, comentou o caso nesta quinta-feira (20). À BBC News Brasil, a companhia pediu desculpas e disse que “errou”.

O caso veio a público na última quarta-feira (19), quando fotos foram divulgadas. O representante de vendas, identificado como Moisés Santos, sofreu um infarto e faleceu dentro de uma unidade do Carrefour , no Recife. O cadáver foi coberto por guarda-sóis e a região do supermercado foi isolada por caixas e engradados de cerveja, mas a loja continuou funcionando normalmente.

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Apesar do caso ter ganhado repercussão internacional, apenas o Carrefour Brasil tinha comentado o caso até o momento. Assim como a sede nacional, o porta-voz do grupo global também disse à BBC que todos os protocolos necessários foram seguidos.

De acordo com a rede, as autoridades disseram que o corpo deveria ser mantido onde estava. “A empresa errou em não fechar a loja”, admite o porta-voz da sede francesa. Ele ainda disse que a forma como o caso foi conduzido “não foi apropriada”.

Outros casos

Esta não é a primeira vez que o Carrefour estampa os jornais brasileiros com polêmicas. Em novembro de 2018,  um cachorro foi espancado até a morte por seguranças de uma das unidades do supermercado em Osasco, na grande São Paulo.

Além disso, no ano passado um idoso foi expulso de uma loja Carrefour em Anápolis (GO) por ter sido “confundido” com uma pessoa em situação de rua.

Apesar da recorrência de casos polêmicos no Brasil, o Grupo Carrefour  alega que os casos são isolados. “O Grupo Carrefour afirma que lamenta estes outros eventos que você menciona. Ainda assim, eles permanecem casos isolados”, disse a rede à BBC.


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