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PMs se deparam com acidente por acaso e salvam bebê recém-nascido

Policiais ambientais se depararam com um acidente durante um trabalho de rotina e salvaram um bebê de apenas 15 dias que se envolveu em um acidente de carro na rodovia Régis Bittencourt, em Registro, no interior de São Paulo. Os pais do bebê ficaram presos nas ferragens e a criança foi encontrada no chão do veículo.

Os policiais ambientais Eliabe Jesus, Felipe Cardoso e Matheus da Silva saíram de Registro para entregar um ofício em Miracatu. No meio do caminho, eles de depararam com um acidente no km 443 da rodovia.

“Tinha acabado de acontecer, cerca de um minuto, estava saindo fumaça do carro. Pelo que sabemos, um carro fazer um ultrapassagem pela direita e bateu na lateral do outro. Um deles foi para o gramado e o outro caiu na ribanceira”, conta o soldado Matheus.

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Os policiais desceram da viatura e se conversaram com o casal que havia acabado de sair do veículo que foi parar na grama. Segundo o soldado, eles estavam muito nervosos, mas não se machucaram. Os policiais, então, avistaram um carro com placas de Biguaçu (SC) na ribanceira e foram socorrer as vítimas.

Eles encontraram um casal preso nas ferragens e ouviram o choro de um bebê. “Eu vi o bebezinho no pé da mulher. Ela estava segurando no colo e, com a pancada, ele caiu no chão do carro. Ele ficou com um ralado no rosto, mas ele estava bem, chorando bastante. Era recém-nascido, tinha uns 15 dias um parente falou. Era uma menina”, conta ele.

O soldado retirou o bebê do carro, com cuidado, e tentou acalmá-lo. Logo em seguida, uma equipe do Corpo de Bombeiros chegou no local e recebeu a criança. Os bombeiros e uma equipe da concessária Arteris fizeram o resgate do casal, sendo que um deles foi levado para a UPA de Registro e outro ao Hospital Regional de Registro. A criança também foi encaminhada para a UPA.

“Foi sorte. Não somos bombeiros, somos da Ambiental, mas acima de tudo somos policiais militares. O bebê estava com a carinha virada para o chão, poderia perder a respiração. Ficamos com ele no colo, o acalmando. Foi uma sensação de dever cumprido, Deus nos colocou no caminho dele”, diz o soldado.

Fonte: Beto Ribeiro Repórter


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