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Chip no cérebro criado por Elon Musk terá álbum do U2 pré-carregado

chip
Elon Musk/Divulgação

Elon Musk é o fundador da Neuralink

Neuralink , empresa de Elon Musk , anunciou que seu implante de cérebro terá o último álbum da banda de rock irlandesa, U2 , pré-carregado. De acordo com Musk, a parceria com o grupo musical será para que as pessoas vejam na prática como o aparato funciona. O objetivo é que os usuários ouçam músicas com a mente.

O também proprietário da Tesla e da SpaceX definiu como “muito emocionante” a parceria com o grupo. O U2 mostrou empolgação com a notícia e disse que o disco será exclusivo para a plataforma da Neuralink . De qualquer forma, abriu a possibilidade de reeditar algumas faixas e disponibilizá-las no iTunes como músicas acústicas.

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A banda afirmou ainda que lançará o álbum diretamente para a ilusão e que os usuários já podem considerar ouvir músicas no cérebro uma experiência abstrata existencial.

Críticas

Apesar de Elon Musk e os integrantes do U2 terem se mostrado satisfeitos com a parceria, entusiastas da música não pareceram gostar da ideia. Ted Malpitch, conhecedor do mercado da música e da tecnologia, ressalta que o chip já é perigoso por si só o suficiente quando apresenta riscos de encaminhar ao governo os mais profundos e secretos pensamentos do usuário. Malpitch ainda destaca que se esta premissa for associada a uma repetição de músicas do U2 como trilha sonora, fará qualquer um “querer pular de um penhasco”.

Cabe ainda frisar que talvez não haja a possibilidade de o usuário excluir o álbum, uma vez que se deletado, ocorrerá novamente o download dos registros. Malpitch revela que também foi levantada a hipótese de pré-carregar no chip, juntamente com as músicas do álbum do grupo irlandês, um discurso de 90 minutos sobre mudanças climáticas proferido pelo vocalista da banca, Bono Vox. “Inferno na Terra”, definiu Malpitch.

O chip que promete reproduzir músicas direto no cérebro de humanos, também deverá servir para a medicina. Segundo a Neuralink , será possível coletar informações neurais para monitorar e até diagnosticar doenças como o Parkinson, por exemplo. O equipamento também poderá facilitar o tratamento de problemas como depressão, perda de memória, convulsões, entre outras. Apesar de já ter sido experimentado em animais, o implante ainda está em fase de testes.


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