Segundo ocorrência atendida no local pelos guardas municipais, Valdir José da Silva e Luis Carlos Cezário, num primeiro momento, e depois pelos policiais militares, Cabos Garcia e Neto, a vítima foi encontrada sem vida numa rua de terra batida, apresentando perfuração de projétil de arma de fogo um pouco acima da boca. Compareceram ao local a autoridade policial, o investigador Sergio Sanromão, bem como o escrivão da DIG, Gladison e o escrivão, Hudson, do plantão. Verificou-se, no local, que a vítima estaria passando pelo trecho de rua, que não tem iluminação pública, o piso é de terra batida e encontrava-se seco, quando teria ocorrido o ataque. A vítima estava de bicicleta, a qual foi fotografada e a foto anexada digitalmente ao BO. A vítima tinha um celular, que foi apreendido.

A rua onde a vítima foi encontrada dá acesso a uma área da ocupação de terra clandestina, onde existem casas bem simples. Numa das casas reside a testemunha A.C.S. Segundo apurado junto a testemunha e também ao irmão da vítima, a referida vítima costumava ir todas as madrugadas, por volta de 04h, na casa da testemunha.

Ontem (1º), a vítima estaria indo à casa da testemunha, quando foi alvejada e morreu. A testemunha alegou que passou ao lado do cadáver, na madrugada, por volta de 05:10h, com sua carroça, puxada por um burro, e viu o corpo estendido no chão, mas que não parou para saber o que havia ocorrido com a vítima, pensando que ela estava
dormindo. Disse também que não ouviu tiros. Foi apurado, no local dos fatos, que a vítima era viciada em drogas e geralmente não trabalhava.

Compareceu no local o perito criminal, Capristo, para os exames periciais. No local, o perito recolheu uma bituca de cigarro, um caninho de alumínio, provavelmente usado para fumar crack e um projétil de arma de fogo amassado, provavelmente do calibre 38. Foi requisitado exame necroscópico.

Fonte: JE10