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Funcionária vai parar na delegacia por suspeita de desvio de 150 mil reais em lotérica de Rio Claro

Na noite de ontem (13), por volta das 19h58, o proprietário de uma lotérica localizada na região norte de Rio Claro (SP), acionou a equipe da Polícia Militar pois tinha notado diferença de valores no caixa e percebeu que o caixa estava registrado no nome de uma ex-funcionária.

Conforme as informações do Boletim de Ocorrência, o proprietário falou para os PMs que havia percebido diferença de valores que entravam na conta da lotérica e que o caixa estava registrado no nome de uma ex-funcionária.

O proprietário percebeu que uma funcionária usava o “login” da ex-funcionária, que ao receber os boletos, pagava os boletos e o dinheiro que entrava no caixa depositava para ela e para o marido dela, essa diferença não era contabilizada, sendo somente descoberto que a investigada é quem estaria usando o nome da ex-funcionária.

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A funcionária investigada foi encaminhada para o Plantão Policial para ser ouvida pela autoridade de plantão.

O proprietário ao ser ouvido na delegacia, afirmou ter apurado um prejuízo de um período recente em torno de R$ 150 mil que precisará investigar o
dia, a forma e o destino desses valores, mas que nesta quarta-feira foi apurado um prejuízo de R$11.280,00, pois dos R$17.910,97, conseguiu estornar R$5.630,96. Disse também que o relatório produzido pela investigada indicava o batimento das contas de seu caixa, mas o relatório produzido com a senha de outro funcionário indicava a divergência no valor cujas operações irregulares foram feitas na senha da ex-funcionária.

A funcionária investigada ao ser ouvida apresentou versões divergentes indicando que todas as operações que realizou objetivaram o atendimento de interesse da empresa, de cliente e também dela própria, mas todas autorizadas pela gerente que na
verdade consiste em praticas rotineiras dentro da empresa, com a participação de outras funcionárias.

A investigada apresentou uma justificativa para cada operação envolvendo inclusive a gerente da casa e os relatórios gerados pelo sistema operacional da empresa pela investigada e por
outro funcionário e que seriam divergentes, não foram aqui apresentados. A gerente também
não se fez presente para esclarecer as informações prestadas pelas partes e portanto, considerando a necessidade de apuração e prova inequívoca de prejuízo e de vantagem indevida, o delegado deliberou pelo registro dos fatos para apuração pormenorizadas em sede de inquérito policial, oportunidade em que todas as operações financeiras da empresa poderão ser fielmente apuradas, bem como a participação da investigada
de eventualmente outras funcionárias.


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