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Depois de perder a filha com síndrome rara, mãe agradece profissionais pelo carinho e empatia

A tristeza ao ver uma pequena amada partir; a sensação de paz de espírito ao ver ela em casa; o sentimento de agradecimento ao sentir carinho, empatia e muito empenho de vários profissionais que lutaram ao seu lado para que um bebê tivesse o amparo necessário para viver momentos intensos.

Estes são os sentimentos da dona de casa Ana Paula Santos Silva, casada com Ademilson Salles Silva e mãe de Pedro (11 anos) e Carol (28 anos). A família reside no Cidade Aracy 2.

No início da tarde desta quinta-feira, 28, Ana Paula conversou com a reportagem. O motivo? Agradecer todos os profissionais que cuidaram de sua filha caçula, Sophia Helena, de 3 anos e 11 meses, que faleceu domingo, 24, na UPA Cidade Aracy após uma parada cardíaca. A pequena anjinha era portadora de uma doença rara, a Síndrome de Edwards.

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“A Sophia tinha um problema sério no coração e enquanto ela viveu, nos trouxe muita felicidade. A gente ouve as pessoas falarem mal e criticar tudo. Mas prefiro ver o lado bom das coisas. Aprendi isso com a minha nenê e com minha mamãe”, disse Ana Paula.

Emocionada e entristecida com a partida precoce da filha, Ana Paula encontrou forças para reconhecer o esforço de profissionais que tudo fizeram para que Sophia fosse para casa e ficasse com os pais e irmãos. “Quero agradecer aos profissionais da UTI Infantil da Santa Casa, da UPA Aracy, da Defensoria Pública do Estado, da empresa Vital + (proporcionou a Ana Paula ter uma UTI domiciliar e poder cuidar de Sophia) e a Nova ONG MID. Todos se uniram e além de dar forças para nós, amparou com muito amor a minha anjinha”, disse.

Indagada sobre o legado que Sophia deixou para a família, Ana Paula pausou a fala, suspirou e falou uma frase cheia de carinho. “O legado que ela deixou? Foi poder saber viver um dia de cada vez. E acreditar que, com a ajuda de Deus, que tudo dará certo”, finalizou.

Fonte: São Carlos Agora

O QUE É A SÍNDROME DE EDWARDS

Síndrome de Edwards é uma doença genética que causa uma série de alterações físicas e mentais em fetos e bebês recém-nascidos.

Devido à gravidade dos sintomas e alterações, a síndrome de Edwards apresenta expectativa de vida muito baixa. Fetos com a síndrome têm maiores chances de ser abortados espontaneamente durante a gestação ou de ser natimortos, e quando sobrevivem costumam não passar de dois anos de vida. É uma doença bastante rara. (Fonte: Rede D’Or São Luiz)


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