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PF deflagra operação contra o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Rio Claro e em outras treze cidades de SP, MG e SC

Foto: Polícia Federal

Grupo é suspeito de movimentar, somente nos últimos dois anos, mais de R$ 50 milhões relacionados ao tráfico de drogas

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (28) a Operação Torre Eiffel, que tem como objetivo desarticular organização criminosa que atua no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em várias cidades do interior de SP, bem como em outras cidades de MG e SC.

Cerca de 200 policiais federais, com o apoio da Polícia Militar de SP, estão cumprindo 40 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão temporária e 11 mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça Estadual de Santa Fé do Sul (SP), nas cidades de Jales, Santa Fé do Sul, Votuporanga, São José do Rio Preto, Monte Aprazível, Rio Claro, Piracicaba, Americana, Sumaré, Santa Bárbara D’Oeste e Guarujá, estado de São Paulo; Camboriú em Santa Catarina; e Catuti em Minas Gerais.

Durante as investigações, a PF identificou um grande esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, que tinha como base o município de Santa Fé do Sul, mas repercutia em outras cidades do interior paulista. Em Santa Fé do Sul, a Polícia Federal identificou pelo menos duas empresas suspeitas (um hotel e um centro de beleza estética) que foram adquiridas pelo líder do grupo para a lavagem de recursos provenientes do tráfico de drogas. A esposa dele figura como sócia no CNPJ dessas empresas, que tinham movimentação financeira atípica suspeita. Dois homens foram presos nesta cidade.

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No município de Jales, as investigações demonstraram que o grupo tinha integrantes que “lavavam” os recursos financeiros ilícitos do tráfico em empresas de mototáxi e em um restaurante, além da prática de agiotagem e compra e venda de imóveis e veículos de luxo. Dois empresários foram presos. Em Votuporanga, a PF apreendeu veículos em uma revenda, que mantinha movimentação financeira com outro indivíduo que foi preso na cidade de Balneário Camboriú (SC), mas que administrava de lá vários pontos de vendas de drogas em Votuporanga (SP.)

De acordo com as investigações, estima-se que somente nos últimos dois anos, o grupo movimentou mais de R$ 50 milhões em transações financeiras, mobiliárias e imobiliárias relacionadas ao tráfico de drogas utilizando contas de empresas adquiridas pelo líder do grupo bem como em contas de “laranjas” da organização criminosa na compra e venda de bens móveis e imóveis. Dentre as formas de “lavar” o dinheiro do tráfico de drogas, foram identificadas movimentações financeiras relacionadas a centros de beleza e estética, hotéis, concessionárias de revenda de veículos, empresas de mototáxis, açougue, supermercado, compra e venda de bens móveis, imóveis, entre eles uma cobertura no litoral, jet-skis, lanchas, joias, veículos de luxo e até mesmo o patrocínio de um time de futebol da região de Americana (SP).

As investigações também demonstraram a relação do líder do grupo com integrantes de facções criminosas. Entre os presos está a esposa do líder do grupo, que é advogada e acredita-se que ela utilizava a sua prerrogativa para atender aos interesses do marido e da organização criminosa principalmente relacionadas a alguns detentos vinculados ao grupo, que estão no sistema prisional paulista. Estas e outras informações serão aprofundadas com a continuidade das investigações.

Entre as buscas e apreensões autorizadas pela Justiça Estadual de Santa Fé do Sul, estão sendo apreendidos diversos veículos de luxo, recursos financeiros em espécie, joias, embarcações, bloqueios de contas bancárias e sequestro de imóveis urbanos e rurais relacionadas aos investigados e empresas identificadas durante as investigações. A maioria das apreensões das drogas do grupo durante as investigações foram realizadas nas cidades de Votuporanga, e o principal entorpecente distribuído em pontos de vendas de drogas é cocaína.

Os presos responderão por vários crimes relacionados ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro com penas máximas culminadas de até 30 anos de reclusão. Os detidos serão conduzidos para unidades prisionais da região em que foram detidos. O material apreendido será levado até a sede da PF em Jales (SP), responsável pelas investigações, para serem analisados no interesse das investigações, que vão prosseguir objetivando identificar outros indivíduos envolvidos na organização criminosa.

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