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Tutora pede ajuda para encontrar cão desaparecido há um mês em Rio Claro

A tutora do cãozinho Marvin, Luciene de Souza Martins Lazzarini Miranda, veio até nossa equipe pedindo ajuda para encontrar seu pet, que está desaparecido desde o dia 29 de outubro. Ela fez uma carta aberta expressando seus sentimentos e fazendo um apelo a comunidade.

“Carta de uma mãe que não vê seu menino pet à um mês.
Marvin nasceu em casa, vi ele nascer, foi o primeiro filhote da ninhada e como não podia ser diferente era o maior, nasceram 5 filhotes, um foi para o machinho que cruzou com a Duquesa e um dei para minha sobrinha, então em casa ficaram os filhotes Marvin, a Lunna, a Minni e a mamãe Duquesa. Seu nome é em homenagem ao meu pai, que faleceu em 2009, Marvin é uma música do Titãs que conta a história do garoto Marvin, que tinha o pai que ganhava a vida com muito suor e que faleceu. Ele foi o último a começar a latir, mas quando começou, mostrou a que veio ao mundo com seu latido alto e forte. Começou já pequeno com crises convulsivas, mas eram bem raras, com o passar do tempo foi aumentando e foi preciso tomar medicamento controlado, o qual tomava duas vezes ao dia. Se eu saísse e demorasse para voltar, ele mijava em alguns lugares específicos dentro de casa, no pé da cama, no botijão de gás, vaso de planta, pé da mesa, em algum canto da parede, há e não podíamos deixar travesseiro ou coberta na cama sozinhos por um minuto que era batata, ele mijava, nossa como é porquinho, mas valia cada segundo com aquele “menino”. Eles dormem na cama comigo, todos eles, mas o Marvin dormia ao meu lado, ele ficava só olhando, observando, quando ele via que eu sentava na cama ele vinha e tinha todo um jeito de encostar em mim, com todo seu cuidado e carinho e olhava pra mim com aquele olhar, há aquele olhar, ele me seguia em toda parte da casa, todos me seguem, mas o Marvin, até no banheiro, na hora do banho, que tem até uma manta no seu cantinho de espera, sempre foi meu cãopanheirinho, qualquer lugar que eu sentava ele vinha e deitava do meu lado, onde eu estivesse na casa, lá estava ele, na cozinha com a manta no seu cantinho de espera. Quando eu saia e chegava em casa, ele ficava de longe só observando por onde eu iria descer do carro e quando me via vinha correndo, mamãe chegou, uma alegria que só ele tem. Sorrisos sim, o Marvin sorri, inacreditável, com direito a mostrar todos os dentes, tamanha sua felicidade. Era o único que quando eu acordava, ja estava de prontidão me olhando, tipo assim, mamãe vamos, amanheceu, olha o sol lindo que tá lá fora, quando eu sentava na cama para levantar, era pura alegria, ele pulando, sorrindo, dando bom dia ao dia, era único. Não éramos de sair muito com ele na rua, ele saia sempre de coleira e sempre latindo pra tudo, o tempo todo, se fosse de carro, era com vidros fechados ou pouco abertos e sempre segurando ele, pq tudo o que ele via, era motivo pra latidos e mais latidos, então ele não saber andar na rua e não saberia voltar pra casa. Se por ventura ele escapasse, já ia correndo atrás dos cachorros do outro lado da rua, latindo, fazendo um auê, porque pra ele era uma afronta, os cachorros deitarem na calçada na frente do portão, nunca escapou sem fazer um pampeiro, foram poucas as vezes, mas todas as vezes, nós estávamos ali e já corríamos pra pegar ele e as meninas, que certamente já estavam com ele, porque se um corria atrás dos cachorros, os outros, se conseguissem iam atrás tbm. Ama comer petiscos, quando tinha, sabia onde estava e lá estava ele erguendo as patas dianteiras e mostrando o que queria. No dia 29/10/23 em que escapou de casa, não vimos e isso me corrói por dentro, foi em torno de 7 a 10 horas da manhã, que foi o horário que erguemos o portão, que é eletrônico, então não sabemos qual foi o horário e nesse período, erguermos o portão 6 vezes, 3 pra sair e 3 pra entrar em casa, às 11 começamos a procurá-lo pelo bairro e nada, as horas foram passando, o sentimento de impotência aumentando, a tarde choveu e nada do Marvin, passaram-se dias, hoje está completando 1 mês que não sei o que aconteceu ao meu menino, que não sou acordada com sua alegria, que não vejo seus mijos pela casa, que quando chego em casa, não o vejo correndo ao meu encontro, isso dói, tento distrair a cabeça, não pensar, mas tem dia que é difícil. Hoje parece que nem tem cachorro em casa, as meninas pouco latem, no começo, até o amanhecer delas era triste, agora estão melhores. Bate um desespero de imaginar ele dormindo no chão, passando fome, frio, na chuva, tendo suas crises convulsivas, o pelo crescendo, caindo sobre os olhos , as unhas crescendo, as patinhas machucadas, se tá com algum bichinho, dói muito não ter notícias e dói mais ainda não poder cuida dele, não poder fazer o mínimo para um menino que muito fez em minha vida. Fica aqui meu apelo, se você viu um YORKSHIRE MACHO parecido com o Marvin entre em contato, PAGO RECOMPENSA, você não imagina a falta que ele faz em nosso lar, em nossa família, amamos ele demais, as vezes choro, tento não pensar, mas é impossível, olho pras meninas e fica um sentimento de impotência, de que falhei, ele faz muita falta em minha vida, o triste disso tudo é que nunca houve uma despedida. Marvin, mamãe te ama, Deus te proteja onde quer que você esteja.”

Luciene pede para quem encontrar ou souber o paradeiro de seu cão, entrar em contato pelo número (19) 97141-2538.

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