terça-feira, julho 29, 2025
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Mercado Financeiro: dólar recua e bolsa fecha estável com expectativa de diálogo EUA-China

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O início de maio trouxe um cenário de maior tranquilidade para o mercado financeiro brasileiro, influenciado por sinais de uma possível retomada nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Esse otimismo contribuiu para a desvalorização do dólar frente ao real, enquanto a bolsa de valores apresentou estabilidade no fechamento do pregão.

A moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R 0,023 a menos em relação ao dia anterior. Durante a manhã desta sexta-feira (2), a cotação chegou a atingir R$ 5,62, por volta das 11h, demonstrando uma queda mais acentuada. Apesar de uma recuperação parcial no período da tarde, a tendência de desvalorização prevaleceu. Com esse resultado, o dólar acumulou uma redução de 0,58% ao longo da semana e, no acumulado de 2025, apresenta um recuo de 8,51%.

No mercado de ações, o dia foi marcado por volatilidade. O Ibovespa, principal índice da B3, chegou a registrar queda de 0,52% no meio da manhã, mas reverteu o movimento e finalizou o pregão com uma leve alta de 0,05%, alcançando os 135.134 pontos. Na performance semanal, o índice acumulou um ganho de 0,29%.

O comportamento dos mercados foi predominantemente guiado por fatores externos, dada a ausência de notícias de grande impacto na economia doméstica. Inicialmente, a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho norte-americano exerceu pressão sobre o dólar. A criação de 177 mil empregos fora do setor agrícola em abril superou as expectativas, o que, em tese, poderia reduzir a probabilidade de o Federal Reserve (o banco central dos EUA) cortar as taxas de juros no curto prazo.

Contudo, a perspectiva de avanço nas conversas entre as duas maiores economias globais ganhou maior peso. O Ministério do Comércio da China confirmou nesta sexta-feira que houve uma aproximação por parte dos Estados Unidos para discutir as tarifas de 145% aplicadas sobre produtos chineses há cerca de um mês, ainda sob a administração anterior de Donald Trump.

Essa sinalização de disposição para reduzir as tensões comerciais teve um efeito positivo nos mercados globais, levando à queda do dólar em relação a diversas moedas e beneficiando particularmente os países emergentes, como o Brasil. A China é o principal destino das exportações brasileiras, especialmente de commodities (produtos básicos como minérios e produtos agrícolas), e uma melhora nas relações comerciais tende a estimular a demanda por esses bens, favorecendo a economia nacional.

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