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‘Não sou mágico’, diz Lira sobre prorrogação do auxílio emergencial

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Brasil Econômico

Lira
Reprodução: iG Minas Gerais

Lira afirmou que não há verba para disponibilizar a prorrogação do benefício

O candidato à presidência da Câmara dos Deputados , Arthur Lira (PP-AL) , descartou a hipótese de prorrogação do auxílio emergencial em 2021. Em coletiva realizada nesta segunda-feira (11), o parlamentar afirmou que não há recursos para a extensão da medida e disse que não era “mágico”.

“Eu não sou mágico. Nós não temos como propor uma solução a curto prazo, de onde vem [os recursos]?”, disse.

A fala de Lira vai à contramão do que o concorrente, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) , promete caso seja eleito para comandar a Casa. Rossi afirma que pretende negociar a prorrogação do auxílio emergencial ou aumentar o valor das parcelas e o número de beneficiários do Bolsa Família .

Na conversa com os jornalistas, o candidato do Palácio do Planalto para suceder Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse concordar em participar das negociações quando houver verba para disponibilizar o pagamento das parcelas.

“Passei o ano de 2020 todo cobrando que nós trabalhássemos de segunda a sexta para arrumarmos uma solução, com a PEC da Guerra em vigor e com as condições de não respeitabilidade dos tetos vigorando. Quem sempre defendeu teto e responsabilidade fiscal não pode dar um chute no pau do circo”, concluiu, sugerindo que Maia não teria tido interesse nas iniciativas.

O deputado lembrou que a destinação das verbas do Orçamento deste ano ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional . A medida só deve ser analisada após o recesso legislativo, que termina no dia 1º de fevereiro, data das eleições para a presidência da Câmara e do Senado.

 “Estamos no recesso, sem orçamento, sem previsão de PLNs (Projeto de Lei do Congresso Nacional). Não sei como a Câmara vai se reunir para criar imposto, no período de recesso, e resolver esse problema. Não pode fazer esse tumulto, isso aí não é brincadeira”, afirmou Lira.

O auxílio emergencial foi criado pelo Governo Federal para diminuir os efeitos causados pela pandemia de Covid-19 na economia do país. A princípio, os beneficiários receberam parcelas de R$ 600 e em setembro o valor caiu para R$ 300.

Há um projeto no Senado para que o benefício seja estendido até março deste ano, mas a medida ainda não foi analisada pelo plenário. Na Câmara dos Deputados, opositores de Jair Bolsonaro (sem partido) pedem o governo prorrogue o auxílio.

Na semana passada, Bolsonaro ironizou a extensão da iniciativa , mas há membros do Ministério da Economia que estudam a possibilidade de manter o benefício com parcelas menores. 

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