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PIB mostra que atividade econômica compensará corte de auxílios, diz governo

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ministério da economia
Geraldo Magela/Agência Senado – 8.2.19

Em nota, Ministério da Economia celebrou resultado do PIB e defendeu corte de auxílios no fim deste ano

Ao comentar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), nesta quinta-feira (3), o Ministério da Economia considerou que o dado pavimenta o caminho para que a economia brasileira “continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais”, como o auxílio emergencial . Para o governo, a retomada da atividade econômica “compensará a redução dos auxílios”.

A economia brasileira registrou crescimento de 7,7% no terceiro trimestre de 2020 na comparação com os três meses anteriores. O número, no entanto, veio abaixo das projeções do governo e do mercado.

A equipe econômica considera que as medidas econômicas adotadas pelo governo por conta da pandemia de Covid-19 “foram fundamentais para a reversão da tendência de deterioração da atividade”.

Nota da Secretaria de Política Econômica diz que “diversos setores da economia já recuperaram os níveis anteriores a pandemia e há uma vigorosa criação de postos formais de trabalho”.

Para o governo, o resultado do PIB no terceiro trimestre apresenta forte recuperação da economia brasileira, “confirmando a retomada em ‘V’ da atividade”.

“A forte recuperação da atividade, do emprego formal e do crédito neste semestre pavimentam o caminho para que a economia brasileira continue avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais. É importante frisar que a retomada da atividade e do emprego, que ocorreu nos últimos meses, compensará a redução dos auxílios”, diz a nota.

“Outro fator positivo será a melhora das condições financeiras que continuarão impulsionando a atividade, principalmente com a retomada da agenda de reformas”, acrescenta o texto.

O governo avalia que o resultado do PIB sinaliza que a trajetória de consumo será suavizada no começo de 2021 sem a necessidade de novos auxílios governamentais.

“O escudo de políticas sociais criado para amenizar o sofrimento econômico e social causados pela pandemia deve ser desarmado, dando espaço para a agenda de reformas estruturais e consolidação fiscal – único meio para que a recuperação se mantenha pujante”, defende o Ministério da Economia.

“O único caminho que poderá gerar a elevação do bem-estar dos brasileiros serão medidas que consolidem o lado fiscal de nossa economia e corrijam a má alocação de recursos, aumentem a produtividade e incentivem a expansão do setor privado”, finaliza o texto.

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