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Em três mutirões, Saúde recolhe mais de 3,5 toneladas de criadouros do Aedes

Prefeitura alerta para que população faça sua parte no combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela.

No mês de outubro de 2018, a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Claro, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, realizou três mutirões de combate ao mosquito Aedes aegypti, com apoio da equipe do caminhão Cata Bagulho, da Secretaria de Meio Ambiente.

Apenas nessas três ações, realizadas em bairros do município, foram recolhidos 3.630 quilos de entulhos, pneus velhos, garrafas entre outros itens que servem de criadouros para o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus e febre amarela.

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Para a chefe do núcleo de endemias do CCZ, Maria Julia Guarnieri Batista, o dado é preocupante. “A quantidade de lixo, entulhos e outros possíveis criadouros do Aedes que encontramos, sobretudo nas residências mostra que a população precisa estar mais atenta e fazer a sua parte”, afirmou Julia.

“A única forma de não termos as doenças como dengue, chikungunya e zika é a população de fato seguir as recomendações para eliminar os criadouros”, acrescentou.

Balanço apresentado nessa quinta-feira (27) durante a última reunião do Comitê de Antropozoonoses do ano, mostra ainda que em dezembro as equipes de agentes de combates a endemias visitaram mais de 18 mil imóveis. Desses imóveis, 2.822 foram visitados a partir de denúncias feitas por moradores por meio da ouvidoria de prefeitura, no 156, e outros canais de atendimento.

De acordo com o último boletim epidemiológico de 2018, também apresentado nessa reunião, Rio Claro registra, entre janeiro e dezembro, 26 casos de dengue, 5 casos de chikungunya e nenhum caso de zika, nem de febre amarela.

O município segue em situação de alerta em relação à proliferação do mosquito. A mais recente Análise de Densidade Larvária (ADL) realizada de 1 a 15 de outubro pelo Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro mostrou um índice de densidade de 1.2, pouco acima do registrado na análise feita em julho, de 1.1. Uma nova análise será feita já no início de janeiro.

Entre as principais recomendações estão manter bem tampados caixas, tonéis e barris de água; colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira sempre bem fechada; não jogar lixo em terrenos baldios. Garrafas de vidro ou plástico, se guardadas, devem ser mantidas sempre com a boca para baixo, e não se deve deixar a água da chuva acumular sobre a laje ou em calhas entupidas. Os pratinhos ou vasos de plantas devem ser preenchidos com areia até a borda e, em casos de armazenamento de pneus velhos em casa, toda a água deve ser retirada e os pneus mantidos em locais cobertos, protegidos da chuva. Frequentemente é necessário limpar as calhas, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água. Os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana, devem ser lavados com água e sabão.


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