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Exercício físico na terceira-idade melhorando a qualidade de vida

Exercício físico na terceira-idade melhorando a qualidade de vida.

A atividade física na terceira idade tem sido considerada um importante componente de um estilo de vida saudável, devido particularmente a sua associação com diversos benefícios para a saúde física e mental.
Com o passar do tempo, quem já chegou à casa dos 50 muitas vezes deixa de fazer exercícios por falta de motivação ou por medo de que o corpo não dê mais conta do recado. Depois dos 65 anos, tanto os homens quanto as mulheres sofrem alterações no corpo que os deixam mais propensos a sentirem dores, rigidez muscular e mais cansaço do que os mais jovens. Por isso, escolher o exercício certo para as características do seu corpo é uma ótima alternativa para continuar (ou começar) a fazer atividades físicas, favorecendo a saúde e a qualidade de vida. O exercício físico é benéfico em todas as idades, auxiliando sempre na manutenção saúde, bem-estar e qualidade de vida.
Com o tempo, tem-se uma perda significativa, de todas as capacidades motoras, tais como: Flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora, força, além de uma grande perda da massa muscular e óssea resultando assim em um aumento da gordura corporal.
A atividade física na terceira idade entra como um elemento indispensável, para retardar o processo de envelhecimento.
A prescrição de exercícios deve ser individualizada, já que as alterações morfológicas e funcionais que ocorrem nessa época requerem atenção especial. As atividades físicas mais recomendadas são as atividades musculares e aeróbias de baixo impacto (exercícios com pesos, exercícios musculares com resistência, caminhar, natação, ciclismo, hidroginástica), que estão associadas com um menor risco de lesões musculoesqueléticas. É extremamente importante acrescentar o trabalho muscular que, além de preparar a musculatura para a atividade física, irá prevenir e amenizar a sarcopenia (perda de massa e força na musculatura esquelética). Irá melhorar a diminuição da massa óssea, contornando muitas patologias que surgem com o avanço da idade.
A perda da força muscular está associada com instabilidade, quedas, incapacidade funcional e perda da massa óssea. Este trabalho deve ser orientado para que não traga malefícios às articulações e a própria musculatura do idoso. A atividade física regular na terceira idade proporciona muitos benefícios na composição corporal, neuromuscular, metabólica, postural, articular e psicológica, o que além de servir na prevenção e tratamento das doenças próprias desta idade (hipertensão arterial, patologias coronárias, osteoporose), melhora significativamente a qualidade de vida do idoso, sua independência e integração social. Segundo Dr. José Maria Santarem, médico especialista em reumatologia, as mulheres perdem massa óssea na proporção de 1% ao ano após os 35 anos, o que aumenta o risco de osteoporose. Nos homens o tamanho ósseo também se reduz, mas em menor escala. Há também a diminuição do metabolismo basal em 10% entre 30 e os 70 anos. A massa muscular 25% entre 50 e os 70 anos, sendo mais acentuada com a condição sedentária que a maioria da população leva.
Benefício da atividade física
Muitos estudos mostram os efeitos benéficos da atividade física sobre a incidência de câncer e na longevidade das pessoas.  Outro fator importante é saber trabalhar com a idade cronológica e biológica dos indivíduos, para que possamos prescrever de modo coerente a atividade física. O importante, em qualquer caso, é buscar a melhora das capacidades funcionais desses indivíduos e facilitar suas tarefas cotidianas. O respeito a essas pessoas e o amor à profissão são instrumentos primordiais para desenvolvermos um trabalho recompensador.
Rafael Spiller Pacheco (CREF 122719 G- SP) / Graduado em Educação Física / Pós Graduado em Medicina Esportiva e da Atividade Física / Personal Trainer.


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