quarta-feira, julho 30, 2025
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Chuva de meteoros Líridas atinge pico de visibilidade entre os dias 21 e 22 de abril

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A chuva de meteoros Líridas, fenômeno astronômico que ocorre anualmente, está em atividade desde 14 de abril e deve alcançar o pico de visualização na madrugada entre os dias 21 e 22, segundo especialistas.

O evento acontece quando a Terra atravessa uma região do espaço contendo detritos deixados pelo cometa C/1861 G1, também conhecido como Cometa Thatcher. Durante esse período, fragmentos colidem com a atmosfera terrestre, gerando riscos luminosos visíveis no céu, fenômeno conhecido como meteoro ou, popularmente, “estrela cadente”.

De acordo com o astrônomo Marcelo De Cicco, colaborador do Observatório Nacional e coordenador do projeto Exoss, a melhor observação poderá ser feita por volta das 2h da manhã (horário de Brasília) do dia 22. Neste momento, o radiante — ponto do céu de onde os meteoros parecem se originar — estará em posição elevada, o que favorece a visibilidade.

Para quem pretende acompanhar o fenômeno, a recomendação é buscar locais com baixa poluição luminosa, longe dos centros urbanos. De Cicco explica que será possível observar até 18 meteoros por hora em condições ideais, especialmente olhando na direção norte, próximo à estrela Vega, na constelação da Lira.

A chuva Líridas ocorre todos os anos entre os dias 14 e 30 de abril. Para localizar corretamente os pontos cardeais, a orientação é simples: estenda o braço direito em direção ao nascer do Sol (leste) e o esquerdo para o poente (oeste); assim, a face estará voltada para o norte.

O estudo das chuvas de meteoros permite mapear a quantidade e o momento de maior concentração de detritos no espaço que cruzam a órbita terrestre. Essas informações são utilizadas por missões espaciais e centros de controle de satélites para planejamento de proteção de equipamentos em órbita da Terra e da Lua.

Além disso, a análise desses fragmentos pode fornecer dados sobre a origem do Sistema Solar, já que alguns materiais podem conter informações sobre cometas antigos, fragmentos lunares ou marcianos e até objetos próximos da Terra (NEOs, na sigla em inglês).

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