A chuva de meteoros Orionídeas terá seu pico de visibilidade entre as noites de terça-feira (21) e quarta-feira (22), e de quarta-feira para quinta-feira (23), podendo ser observada de qualquer região do Brasil, segundo o Observatório Nacional (ON).
O melhor horário para acompanhamento é da meia-noite ao amanhecer, quando a visibilidade é considerada “excelente” em todo o território nacional. Os meteoros se deslocam a altas velocidades, podendo atingir até 66 quilômetros por hora, e deixam rastros luminosos no céu.
O fenômeno recebe o nome da constelação de Órion, de onde os meteoros parecem se originar, próximo à estrela Betelgeuse. Apesar disso, os meteoros podem aparecer em qualquer parte do céu. A constelação é facilmente identificável pelas três estrelas alinhadas conhecidas como Três Marias.
A Lua Nova, com apenas 2% de iluminação e se pondo cedo, proporciona condições ideais para observação. Em locais escuros, longe da poluição luminosa das cidades, é possível ver de 15 a 20 meteoros por hora. Não é necessário nenhum equipamento especial.
As chuvas de meteoros acontecem quando a Terra atravessa a trajetória de detritos deixados por cometas. No caso das Orionídeas, os fragmentos são oriundos do cometa Halley, que passa pelo sistema solar a cada 75 a 76 anos. Esse fenômeno ocorre entre 2 de outubro e 12 de novembro.
Além do espetáculo visual, o estudo das chuvas de meteoros permite estimar a densidade de detritos no espaço, ajudando na proteção de satélites e na compreensão da formação do Sistema Solar.
A próxima oportunidade para observar os meteoros Orionídeas coincide com condições climáticas favoráveis, e os interessados devem procurar locais escuros e aguardar a adaptação dos olhos ao ambiente noturno para melhor aproveitamento do fenômeno.
