O Institute for the Quality of Life divulgou o Índice Cidade Feliz 2025, que aponta Copenhague, capital da Dinamarca, como a cidade mais feliz do mundo. O estudo avaliou 200 cidades globais com base em 82 indicadores de felicidade distribuídos em seis categorias: cidadãos, governança, meio ambiente, economia, saúde e mobilidade.
De acordo com o ranking, as cinco cidades mais felizes do mundo são Copenhague (Dinamarca), Zurique (Suíça), Cingapura (Cingapura), Aarhus (Dinamarca) e Antuérpia (Bélgica). A lista das dez primeiras colocadas é completada por Seul (Coreia do Sul), Estocolmo (Suécia), Taipei (Taiwan), Munique (Alemanha) e Roterdã (Holanda).
O estudo classificou as cidades em três categorias: Ouro, Prata e Bronze. As 31 cidades com as pontuações mais elevadas foram incluídas na categoria Ouro. Nenhuma cidade brasileira aparece no ranking das 200 melhores.
A América Latina tem apenas três representantes na lista: Buenos Aires (Argentina), Cidade do Panamá (Panamá) e Guadalajara (México).
Para os pesquisadores, o conceito de cidade feliz varia conforme a perspectiva de seus habitantes: “Uma cidade de pessoas felizes sempre significará algo diferente para uma criança de cinco anos — que pode esperar lugares para brincar e oportunidades de passar tempo de qualidade com seus pais, como um rápido retorno para casa do trabalho — em comparação a um estudante, um profissional corporativo ou um idoso, todos os quais têm necessidades e expectativas específicas.”
O poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade é citado no estudo com sua visão sobre felicidade: “Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos.”
O ranking considera diversos fatores que tornam um lugar melhor para se viver, como qualidade das pessoas, ambiente, oportunidades, serviços de saúde, educação, segurança, transporte e eficiência do poder público.