Parece roteiro de filme, mas é realidade. Um seminarista e uma carmelita decidiram abandonar a vida religiosa para viver um amor que, até então, era impossível dentro da Igreja. Jackson Dognini e Laís se conheceram em atividades missionárias e, com o tempo, descobriram um sentimento que não podiam mais esconder.
Em março deste ano, os dois disseram “sim” no altar, em Jaraguá do Sul (SC), após anos mantendo o relacionamento em silêncio. O casamento marcou o início de uma nova etapa, longe dos votos religiosos que antes os separavam.
Laís viveu dois anos em clausura, chegou a vestir o hábito e tornar-se noviça no Carmelo. Jackson passou cinco anos no seminário se preparando para ser padre. O reencontro entre eles aconteceu depois que Laís deixou o convento por motivos de saúde, diagnosticada com distimia. Ao saber da notícia, Jackson enviou uma mensagem de apoio — e, a partir daí, nasceu uma amizade que logo se transformou em amor.
O namoro começou em abril de 2024, o noivado veio em outubro e, em março de 2025, o casal subiu ao altar. Apesar do curto tempo, eles afirmam que a maturidade e a fé foram fundamentais para a decisão.
O casamento contou com o apoio das famílias e recebeu centenas de mensagens nas redes sociais. “Não foi uma fuga da vocação, foi um reencontro com ela”, escreveu uma seguidora. Outro internauta resumiu: “Deus escreve certo por linhas que a gente nem sabia que existiam.”
Para os dois, não há dúvidas: o amor venceu.