O ator Francisco Cuoco, um dos nomes mais conhecidos da dramaturgia brasileira, morreu nesta quinta-feira (19), aos 91 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein e faleceu em decorrência de falência múltipla dos órgãos. Cuoco deixa três filhos.
Com uma carreira que atravessou mais de seis décadas, o ator participou de diversas produções na televisão, no cinema e no teatro. Nascido em 1933, na capital paulista, Cuoco iniciou sua trajetória artística ainda na década de 1960, atuando no Grande Teatro Tupi, da TV Tupi, que adaptava obras teatrais para a televisão.
Sua estreia em telenovelas aconteceu em 1964, na TV Record, com Marcados pelo Amor. Nos anos seguintes, atuou em Redenção (1966) e Legião dos Esquecidos (1968), pela TV Excelsior. Foi em 1970 que iniciou sua longa trajetória na TV Globo, onde conquistou reconhecimento nacional.
Entre os papéis mais marcantes da carreira estão o padre de Assim na Terra Como no Céu (1970), o personagem Cristiano Vilhena em Selva de Pedra (1972) e Hugo Leonardo em O Semideus (1973). Um dos maiores sucessos veio em 1975, quando interpretou o taxista Carlão na novela Pecado Capital.
No cinema, Cuoco também acumulou participações importantes, como em Traição (1998), Gêmeas (1999), Um Anjo Trapalhão (2000), A Partilha (2001) e Cafundó (2005).
O velório de Francisco Cuoco será realizado nesta sexta-feira (20), das 7h às 15h, no Funeral Home, localizado na rua São Carlos do Pinhal, 376, no bairro Bela Vista, em São Paulo. O público poderá prestar as últimas homenagens durante a cerimônia. O sepultamento, marcado para as 16h, será reservado à família e amigos próximos.
Em nota oficial, os familiares comunicaram o falecimento e agradeceram pelas mensagens recebidas. “É com pesar que a família comunica o falecimento do ator Francisco Cuoco. Ele estava com a família e partiu de forma tranquila e serena. Agradecemos por todas as manifestações de carinho e apoio neste momento”, diz o comunicado.
