sábado, junho 21, 2025
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Frio marca início de maio no Centro-Sul; Norte tem previsão de fortes chuvas

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O mês de maio de 2025 começou com a presença de uma massa de ar frio de origem polar, que derrubou as temperaturas e manteve o tempo firme nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. De acordo com o Climatempo, temperaturas abaixo de 10°C estão sendo registradas entre o Paraná e o Rio Grande do Sul. Há previsão de geada nas áreas mais elevadas da serra gaúcha e catarinense.

Em São Joaquim (SC), os termômetros marcaram -3,2°C no último dia de abril. No Sudeste, não há previsão de geada nos primeiros dias do mês, mas as temperaturas devem ficar próximas de 10°C em áreas mais altas da serra da Mantiqueira. Na cidade de São Paulo, a mínima média de maio deve ser de 14,7°C, inferior à registrada em abril.

Segundo o Metsul Meteorologia, o mês também terá aumento no número de dias com nevoeiro e neblina, especialmente entre a madrugada e o início da manhã.

No Centro-Oeste, o feriado desta quinta-feira (1º) será de predomínio de sol em Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e de Mato Grosso. As manhãs começam mais frias, mas a temperatura se eleva ao longo do dia, com maior amplitude térmica. Pancadas de chuva ainda devem ocorrer no centro de Goiás, no Distrito Federal e no centro-norte de Mato Grosso. Cuiabá e Campo Grande devem registrar alguns dias frios ao longo do mês.

No litoral da Bahia, a mesma massa de ar polar provoca fortes chuvas, com alerta de temporal em grande parte da faixa litorânea do estado. No restante do Nordeste, o sol predomina, com possibilidade de pancadas de chuva no oeste do Piauí e no litoral do Maranhão.

No Norte do país, a previsão é de pancadas de chuva moderadas a fortes em quase toda a região. Há alerta de temporais em Roraima, norte do Amapá, noroeste do Pará, extremo norte do Amazonas e nas áreas de fronteira com Venezuela, Colômbia e Peru.

O mês de maio aprofunda a transição para o inverno, que começa em junho. A previsão é de neutralidade climática, ou seja, sem atuação dos fenômenos El Niño ou La Niña no oceano Pacífico equatorial. Com isso, não são esperados extremos climáticos acentuados como chuvas intensas ou secas severas, que costumam ocorrer quando esses fenômenos estão ativos.

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