O número de prisões em operações contra a falsificação de bebidas subiu de 30 para 41 neste sábado (4), segundo a Polícia Civil de São Paulo. As ações integram a força-tarefa do Governo do Estado para combater casos de contaminação por metanol e já resultaram em 11 interdições de estabelecimentos.
As prisões ocorreram na capital paulista, Diadema, Santo André, Jacareí e Jundiaí, com apreensão de milhares de garrafas, rótulos e materiais utilizados na adulteração de bebidas.
De acordo com o boletim da Secretaria de Saúde, São Paulo contabiliza 162 casos de intoxicação por metanol, sendo 14 confirmados e 148 em investigação – uma delas no município de Rio Claro. Há duas mortes confirmadas na capital paulista e outras sete em apuração.
As novas operações da força-tarefa, que envolvem Polícia Civil, Secretaria da Fazenda, Procon-SP e vigilâncias sanitárias estadual e municipais, seguem neste fim de semana.
Entre os municípios com estabelecimentos interditados estão São Paulo, Osasco, Barueri e São Bernardo do Campo. Ao todo, 8 estabelecimentos tiveram a inscrição estadual suspensa (6 distribuidoras e 2 bares).
Desde o início da semana, 6.900 garrafas suspeitas foram apreendidas, totalizando 50 mil unidades recolhidas em 2025.
A intoxicação por metanol é grave e pode causar cegueira e morte. O governo orienta que a população evite bebidas de procedência duvidosa e procure atendimento médico imediato em caso de sintomas como tontura, dores abdominais e confusão mental.
Denúncias sobre bebidas adulteradas podem ser feitas pelo Disque Denúncia 181, no site www.webdenuncia.sp.gov.br, ou ao Procon-SP, pelo Disque 151 e no site www.procon.sp.gov.br.
