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Tatuagem do Google que transforma corpo em touchpad ganha nova função

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Olhar Digital

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Unsplash/Mitchell Luo

Google desenvolve tatuagem que responde a estímulos

O Google  está investindo pesado em várias formas de tecnologia vestível. Os projetos recentes incluem um novo óculos de realidade mista, controladores de realidade virtual e relógios inteligentes. Porém, o que mais chama atenção é uma tatuagem temporária que transforma o corpo em um touchpad .

As SkinMarks, como foram chamadas, são tatuagens carregadas com sensores aplicados em determinadas partes do corpo, como a palma da mão ou a lateral de um dedo. Os sensores são acionados por gestos simples, mas há a possibilidade de toques específicos para determinadas ações. É possível ativar os sensores apenas com uma dobra nos dedos.

Em 2017, uma pesquisa afirmou que a principal vantagem de usar a pele como interface são as habilidades motoras finas que as pessoas possuem naturalmente. Dobrar a mão ou apertar algo é instintivo, tornando o uso da tecnologia mais natural. Além disso, interagir com o próprio corpo significa que é possível fazer isso sem olhar.

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As tatuagens tecnológicas são feitas com tinta condutora de serigrafia em papel específico, curado para que possa ser aplicado à pele. “Com uma espessura de tatuagens bastante reduzida e maior elasticidade, o SkinMark é suficientemente fino e flexível para se adaptar à geometria irregular, como linhas de dobras e ossos salientes”, afirmaram os pesquisadores.

O Google , porém, não é a única gigante tecnológica que utilizou a pele em projetos deste tipo. Em 2017, o Facebook lançou um projeto para permitir que as pessoas “ouçam” e decifrem palavras através de vibrações na pele.

Tatuagem para medir sinal cerebral

Uma tatuagem já foi criada para medir a atividade cerebral. Em 2015, Francesco Grego, chefe de laboratório do Instituto de Física do Estado Sólido da Universidade Tecnológica de Graz, na Áustria, desenvolveu uma tecnologia chamada “tatuagem de eletrodos”. A criação usa polímeros condutores feitos em uma impressora a jato de tinta e colado à pele para medir a atividade cardíaca (ECG) e muscular (EMG) do indivíduo tatuado.

Agora, Grego e outros pesquisadores atualizaram a tecnologia, tornando-a capaz de medir também a atividade cerebral e ser usada em exames de eletroencefalografia (EEG). Para isso, a composição e a espessura do papel usado para colar a tatuagem na pele e do polímero condutor foram otimizadas para tornar a conexão entre o eletrodo e a pele ainda melhor, possibilitando o registro dos sinais cerebrais com maior qualidade.

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