quarta-feira, 1 outubro, 2025
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Remédio que faz crescer dentes em humanos entra em fase de testes no Japão

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Pesquisadores japoneses começaram os primeiros testes em humanos de um medicamento que promete revolucionar o tratamento para perda dentária. A tecnologia, desenvolvida por uma equipe liderada por Katsu Takahashi, do Instituto de Pesquisa Médica do Hospital Kitano, em Osaka, utiliza a proteína USAG-1 para estimular o crescimento de dentes naturais.

A pesquisa já apresentou resultados promissores em animais, como camundongos e furões. Agora, o foco está na segurança e eficácia do tratamento em humanos.

Como funciona o tratamento

A medicação atua bloqueando a proteína USAG-1, o que estimula a regeneração dentária. Se for comprovada a eficácia, essa abordagem poderá substituir métodos tradicionais, como implantes e dentaduras, tornando o tratamento mais acessível e menos invasivo.

Os testes têm como alvo principal crianças e adultos que sofrem de uma condição genética rara, caracterizada pela ausência de seis ou mais dentes permanentes desde o nascimento.

Desafios e perspectivas

Apesar do otimismo, a equipe de pesquisa reconhece que há desafios no desenvolvimento da tecnologia. Um dos principais é garantir que os dentes cresçam na posição correta e atendam às necessidades estéticas e funcionais de mastigação.

“O crescimento do dente pode ser controlado pela aplicação do medicamento, mas, caso ele nasça no lugar errado, é possível corrigir com ortodontia ou transplantes”, explicou Katsu Takahashi.

Impacto global

Caso a pesquisa avance com sucesso, a tecnologia pode beneficiar milhões de pessoas ao redor do mundo. O Japão, que possui uma das populações mais envelhecidas do planeta, é um dos países que mais pode se beneficiar com a inovação.

“O processo para regenerar dentes humanos é como uma série de ultramaratonas consecutivas, mas estamos confiantes de que essa tecnologia trará benefícios significativos para pacientes”, afirmou Angray Kang, professor de odontologia na Queen Mary University, em Londres.

A equipe responsável pelos estudos espera que os testes iniciais tragam resultados concretos até o final de 2025, marcando um novo capítulo na odontologia regenerativa.

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