terça-feira, agosto 12, 2025
InícioInternacionalRemédio que faz crescer dentes em humanos entra em fase de testes...

Remédio que faz crescer dentes em humanos entra em fase de testes no Japão

FIQUE ATUALIZADO

📲 Siga nosso canal do WhatsApp, ative o "sininho" e receba informações em tempo real 📲( clique aqui)

Pesquisadores japoneses começaram os primeiros testes em humanos de um medicamento que promete revolucionar o tratamento para perda dentária. A tecnologia, desenvolvida por uma equipe liderada por Katsu Takahashi, do Instituto de Pesquisa Médica do Hospital Kitano, em Osaka, utiliza a proteína USAG-1 para estimular o crescimento de dentes naturais.

A pesquisa já apresentou resultados promissores em animais, como camundongos e furões. Agora, o foco está na segurança e eficácia do tratamento em humanos.

Como funciona o tratamento

A medicação atua bloqueando a proteína USAG-1, o que estimula a regeneração dentária. Se for comprovada a eficácia, essa abordagem poderá substituir métodos tradicionais, como implantes e dentaduras, tornando o tratamento mais acessível e menos invasivo.

Os testes têm como alvo principal crianças e adultos que sofrem de uma condição genética rara, caracterizada pela ausência de seis ou mais dentes permanentes desde o nascimento.

Desafios e perspectivas

Apesar do otimismo, a equipe de pesquisa reconhece que há desafios no desenvolvimento da tecnologia. Um dos principais é garantir que os dentes cresçam na posição correta e atendam às necessidades estéticas e funcionais de mastigação.

“O crescimento do dente pode ser controlado pela aplicação do medicamento, mas, caso ele nasça no lugar errado, é possível corrigir com ortodontia ou transplantes”, explicou Katsu Takahashi.

Impacto global

Caso a pesquisa avance com sucesso, a tecnologia pode beneficiar milhões de pessoas ao redor do mundo. O Japão, que possui uma das populações mais envelhecidas do planeta, é um dos países que mais pode se beneficiar com a inovação.

“O processo para regenerar dentes humanos é como uma série de ultramaratonas consecutivas, mas estamos confiantes de que essa tecnologia trará benefícios significativos para pacientes”, afirmou Angray Kang, professor de odontologia na Queen Mary University, em Londres.

A equipe responsável pelos estudos espera que os testes iniciais tragam resultados concretos até o final de 2025, marcando um novo capítulo na odontologia regenerativa.

RELACIONADOS

CATEGORIAS

últimas notícias