terça-feira, julho 22, 2025
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Justiça do Rio decreta prisão preventiva do rapper Oruam por crimes ligados ao tráfico

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A Justiça do Rio de Janeiro autorizou, nesta terça-feira (22), a prisão preventiva do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam. A decisão foi tomada pelo Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), após o cantor ser acusado de envolvimento em crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.

Os fatos ocorreram na noite de segunda-feira (21), em frente à residência do artista no bairro do Joá, zona oeste da capital fluminense. Segundo a Polícia Civil, Oruam e um grupo de amigos teriam impedido o cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra um adolescente, suspeito de integrar uma quadrilha de roubo de veículos e atuar como segurança pessoal de Edgar Alves de Andrade, o Doca, chefe do Comando Vermelho no Complexo da Penha.

Durante a ação, policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que estavam em uma viatura descaracterizada, afirmam ter sido hostilizados com xingamentos e apedrejamento. Vídeos da situação foram publicados por Oruam nas redes sociais.

Um dos suspeitos correu para dentro da residência de Oruam, o que levou os agentes a entrarem no imóvel para efetuar a prisão. Ele foi detido em flagrante e autuado pelos crimes de desacato, resistência qualificada, lesão corporal, ameaça, dano e associação para o tráfico.

Oruam e outros envolvidos teriam fugido do local. Em publicações posteriores, o cantor alegou perseguição por parte da polícia, questionou a legalidade da abordagem e declarou estar no Complexo da Penha, desafiando as autoridades.

A Justiça decidiu pela prisão preventiva com base no artigo 312 do Código de Processo Penal, destacando a necessidade de garantir a ordem pública, evitar prejuízos à investigação e assegurar a aplicação da lei penal.

Antecedente recente

Em fevereiro deste ano, Oruam já havia sido preso na mesma residência, durante cumprimento de mandados de prisão e busca relacionados a um disparo de arma de fogo ocorrido em dezembro de 2024, no município de Igaratá (SP). Na ocasião, um homem com mandado de prisão por organização criminosa foi encontrado na casa do rapper, que acabou sendo preso em flagrante por favorecimento pessoal, mas liberado no mesmo dia.

O processo que originou a prisão preventiva atual tramita sob o número 0073732-35.2025.8.19.0001. A defesa do rapper ainda não se pronunciou sobre o caso.

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