Viviane Doniseti Ustulin, acusada de matar a idosa Marina Aparecida Grassi, de 75 anos, foi condenada a 33 anos e 9 meses de prisão em regime fechado, em julgamento realizado nesta terça-feira (3), no Fórum de Rio Claro (SP). O crime aconteceu em maio de 2023 e foi registrado como homicídio.
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De acordo com o processo, Viviane, que na época tinha 42 anos, foi responsável pela morte de Marina Aparecida com múltiplas facadas no pescoço, braços e costas. O caso ocorreu na residência da vítima, localizada na esquina da Avenida 24 com a Rua 1, no Centro de Rio Claro.
O crime foi descoberto após um vizinho ouvir pedidos de socorro. Ao se dirigir até a casa da vítima, ele foi atendido por Viviane, que alegou que Marina havia caído e não queria ser incomodada. Desconfiados da versão, o vizinho e outros moradores, acompanhados de uma funcionária, forçaram a entrada na residência, onde encontraram o corpo da idosa ensanguentado.
Viviane tentou agredir um dos homens com uma faca, mas foi contida e aguardou a chegada da Polícia Militar. Durante depoimento à PM, ela afirmou que conhecia a vítima e que estava sentada no sofá quando Marina teria tentado matá-la com a faca. No entanto, a filha da vítima informou que a camiseta usada por Viviane era da mãe dela. A ré alegou, por sua vez, que havia ganhado a roupa da vítima.
Após o crime, Viviane foi presa e, inicialmente, teve a prisão preventiva decretada em regime domiciliar, devido ao fato de ter uma filha de 9 anos. Contudo, ela descumpriu a medida e foi detida em Leme (SP), a cerca de 43 km de Rio Claro.
A sentença pode ser recorrida, e o caso segue sendo acompanhado pela defesa e pelo Ministério Público.