O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou nesta terça-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas por envolvimento em um suposto plano para tentar derrubar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo teria atuado com violência e grave ameaça para impedir o funcionamento dos Poderes da República. A denúncia aponta que Bolsonaro teria contado com o apoio de aliados, assessores e militares para a execução do plano, que incluiu divulgação de desinformação sobre urnas eletrônicas, afronta a decisões do Supremo e incentivo a ações golpistas.
Lista dos denunciados pela PGR
1. Ailton Gonçalves Moraes Barros
2. Alexandre Rodrigues Ramagem
3. Almir Garnier Santos
4. Anderson Gustavo Torres
5. Angelo Martins Denicoli
6. Augusto Heleno Ribeiro Pereira
7. Bernardo Romão Correa Netto
8. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
9. Cleverson Ney Magalhães
10. Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira
11. Fabrício Moreira de Bastos
12. Filipe Garcia Martins Pereira
13. Fernando de Sousa Oliveira
14. Giancarlo Gomes Rodrigues
15. Guilherme Marques de Almeida
16. Hélio Ferreira Lima
17. Jair Messias Bolsonaro
18. Marcelo Araújo Bormevet
19. Marcelo Costa Câmara
20. Márcio Nunes de Resende Júnior
21. Mário Fernandes
22. Marília Ferreira de Alencar
23. Mauro César Barbosa Cid
24. Nilton Diniz Rodrigues
25. Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho
26. Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira
27. Rafael Martins de Oliveira
28. Reginaldo Vieira de Abreu
29. Rodrigo Bezerra de Azevedo
30. Ronald Ferreira de Araújo Júnior
31. Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros
32. Silvinei Vasques
33. Walter Souza Braga Netto
34. Wladimir Matos Soares
Julgamento no STF
A denúncia será analisada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Caso a maioria do colegiado aceite a acusação, os denunciados se tornarão réus e responderão a uma ação penal na Corte.
Ainda não há uma data definida para o julgamento, mas a expectativa é de que o caso seja analisado ainda no primeiro semestre de 2025.