sexta-feira, agosto 8, 2025
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Polícia Federal indicia Pablo Marçal por apresentação de laudo falso contra Guilherme Boulos

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A Polícia Federal indiciou o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), por apresentar um laudo falso com a intenção de prejudicar seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), nas eleições municipais de 2024. O documento, que foi divulgado por Marçal em suas redes sociais dois dias antes do primeiro turno, afirmava que Boulos havia recebido atendimento médico devido ao uso de drogas ilícitas, informação considerada falsa pela PF.

Este não foi o primeiro ataque de Marçal contra Boulos durante a campanha. Em agosto, em um debate transmitido pela TV Bandeirantes, Marçal fez gestos que sugeriam que seu concorrente consumia drogas, associando-o publicamente ao hábito de cheirar cocaína.

Após o indiciamento, Marçal criticou a rapidez com que a investigação foi conduzida, considerando-a uma estratégia para prejudicar políticos e candidatos de direita. Ele se posicionou, em nota, dizendo que o processo está sendo tratado com celeridade excessiva, e afirmou que acredita na justiça e na inocência dele.

Em resposta, Guilherme Boulos se manifestou nas redes sociais, dizendo que o indiciamento foi uma das primeiras respostas às fake news que marcaram a disputa eleitoral. Boulos também criticou outras ações durante o processo eleitoral, incluindo o apoio de Tarcísio de Freitas a Ricardo Nunes, mencionando acusações envolvendo o Primeiro Comando da Capital (PCC), que, segundo ele, são igualmente criminosas.

O caso ocorre em meio a um acirrado primeiro turno nas eleições municipais de São Paulo, onde os três principais candidatos — Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos e Pablo Marçal — ficaram muito próximos nas votações, com Nunes recebendo 29,48%, Boulos 29,07% e Marçal 28,14% dos votos válidos, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

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