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Rio Claro discute a construção do zoneamento ecológico e econômico

ZEE visa promover a exploração econômica levando em conta as necessidades ambientais dos territórios.

A prefeitura de Rio Claro está participando das discussões para a construção do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado de São Paulo (ZEE-SP). Oficina realizada em Piracicaba nesta sexta-feira (20) contou com participação da superintendente do Arquivo Público e Histórico, Monica Frandi Ferreira, pela Secretaria de Governo, e Miguel Melinski, pela Secretaria do Meio Ambiente. Intitulada “ZEE: Entender para participar”, a oficina foi realizada na Fumep (Fundação Municipal de Educação de Piracicaba). A palestra foi ministrada por Gil Scatena, técnico da secretaria estadual de Meio Ambiente e coordenador do ZEE-SP.

O evento foi promovido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, em conjunto com os Comitês PCJ (Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) e a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). De acordo com a pasta, “o ZEE é um instrumento técnico e político de planejamento que estabelece diretrizes de ordenamento e de gestão do território, considerando as características ambientais e a dinâmica socioeconômica de diferentes regiões do estado”.

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A elaboração do ZEE será guiada por cinco diretrizes estratégicas: resiliência às mudanças climáticas, segurança hídrica, salvaguarda da biodiversidade, redução das desigualdades regionais e economia competitiva e sustentável. “O ZEE tem como objetivo viabilizar o desenvolvimento sustentável a partir da compatibilização do desenvolvimento socioeconômico com a proteção ambiental”, explica Monica, ressaltando a importância da participação do município nas oficinas para apresentar as demandas locais para inclusão no plano estadual de zoneamento. “É importante aproveitar esse espaço aberto ao município, já que as oficinas discutem o potencial e as vulnerabilidades ambiental e sócioeconômica de cada território. A ideia é promover a exploração econômica levando em conta as necessidades ambientais”, esclarece.


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