sexta-feira, agosto 8, 2025
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Anvisa suspende interdição de venda do creme dental Colgate Total Clean Mint

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a interdição do creme dental Colgate Total Clean Mint, que havia sido determinada na última quinta-feira (27). A decisão ocorreu após a empresa apresentar um recurso. No entanto, a Anvisa manteve o alerta sobre possíveis reações adversas relacionadas ao uso de cremes dentais com fluoreto de estanho em sua composição.

Possíveis reações adversas

De acordo com a Anvisa, alguns usuários podem apresentar efeitos indesejáveis ao utilizar cremes dentais que contenham a substância. Entre as reações relatadas, estão:

• Lesões orais (aftas, feridas e bolhas);

• Problemas na língua;

• Sensações dolorosas (dor, ardência e queimação);

• Inchaço (amígdalas, lábios e mucosa oral);

• Sensação de dormência nos lábios e na boca;

• Irritações gengivais.

A recomendação da agência é que os consumidores interrompam o uso do produto caso apresentem sintomas e busquem um profissional de saúde se o desconforto persistir. Profissionais da área devem monitorar possíveis reações e orientar os pacientes sobre alternativas para quem possui sensibilidade.

Investigação e posicionamento da Colgate

Na última semana, a Anvisa havia determinado a interdição de todos os lotes do produto por 90 dias, com o objetivo de avaliar os relatos de reações adversas e investigar a formulação do creme dental. Apesar da liberação para venda, a agência seguirá monitorando a situação.

A Colgate afirmou, em nota, que seu produto não oferece riscos à saúde, mas reconhece que algumas pessoas podem ter sensibilidade a certos ingredientes. A empresa garantiu que está colaborando com as autoridades e fornecendo os esclarecimentos necessários.

Orientações da Anvisa

A agência orienta que fabricantes garantam informações claras sobre possíveis reações adversas nos rótulos dos produtos. Além disso, solicita que consumidores e profissionais de saúde relatem eventuais efeitos colaterais pelo sistema e-Notivisa, para que sejam analisados pelas autoridades sanitárias.

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