sábado, 13 setembro, 2025
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Colesterol ruim alto aumenta em até 70% risco de infarto e AVC após os 40 anos, alerta HSPE

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O colesterol LDL, conhecido como “colesterol ruim”, está entre os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, especialmente em pessoas com mais de 40 anos. De acordo com especialistas do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), níveis elevados podem aumentar em até 70% as chances de infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Esse risco está associado ao acúmulo de placas de gordura nas artérias, processo que pode ocorrer de forma silenciosa ao longo dos anos. A obstrução parcial ou total dos vasos sanguíneos compromete a circulação e pode resultar em eventos graves. O envelhecimento também contribui para o problema, devido à perda de elasticidade e ao espessamento natural das artérias.

Fatores de risco associados

Segundo o endocrinologista Evandro Portes, do HSPE, o risco cardiovascular é maior em pessoas com obesidade, diabetes mellitus, hipertensão arterial, tabagismo e sedentarismo.

“Avaliamos este risco de forma individualizada. Além dos exames laboratoriais, como os níveis de lipídeos, função renal, tireoidiana e hepática, consideramos idade, histórico familiar e a presença de outras doenças”, explicou o médico.

Metas de controle do colesterol

Os níveis ideais de LDL variam conforme o perfil de cada paciente. Em pessoas de alto risco, pode ser necessário manter o índice abaixo de 30 mg/dL. Já indivíduos sem doenças crônicas e com hábitos saudáveis devem manter os níveis em até 130 mg/dL.

Prevenção e tratamento

A adoção de um estilo de vida saudável é considerada a principal medida preventiva. Isso inclui alimentação equilibrada, prática regular de atividade física ajustada à condição clínica, redução do consumo de álcool e abandono do tabagismo. Com essas medidas, é possível reduzir entre 10% e 20% os níveis de LDL.

Em alguns casos, há necessidade de tratamento medicamentoso. As estatinas continuam sendo as drogas mais utilizadas, mas já existem novas opções capazes de reduzir de forma mais intensa o colesterol LDL.

“O controle deve ser proporcional ao risco de o paciente desenvolver doenças cardiovasculares nos próximos dez anos. Quanto maior o risco, mais rigorosa deve ser a meta”, destacou Portes.

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