A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) atualizou nesta segunda-feira (6) o balanço de intoxicação por metanol. Em Rio Claro, um caso segue em investigação, conforme o site oficial do governo estadual.
No estado, o número de casos descartados subiu para 47, enquanto 15 casos foram confirmados, incluindo dois óbitos na capital. Há ainda 164 casos em investigação, com seis mortes suspeitas, sendo todas vítimas do sexo masculino.
A intoxicação por metanol é grave e pode causar cegueira permanente e morte, podendo estar presente em bebidas clandestinas e adulteradas, além de produtos como combustíveis, solventes e líquidos de limpeza.
O governo de São Paulo anunciou novas medidas em parceria com o setor de bebidas alcoólicas, incluindo:
- Treinamento de agentes públicos e comerciantes;
- Campanhas de orientação sobre bebidas seguras;
- Propostas legislativas para endurecimento das regras contra falsificação;
- Pedido à Justiça para destruição de estoques apreendidos;
- Criação de canal direto para denúncias de irregularidades.
A força-tarefa fiscalizou 18 estabelecimentos, 11 foram interditados, e 8 tiveram a inscrição estadual suspensa preventivamente. Desde o início do ano, 41 pessoas foram presas em operações contra falsificação, e 60 mil garrafas foram apreendidas em 2025.
A SES-SP reforçou os protocolos laboratoriais para detecção rápida de metanol, utilizando cromatografia gasosa, e aumentou o estoque de álcool etílico absoluto para tratamento de pacientes.
Denúncias sobre bebidas adulteradas podem ser feitas pelo Disque Denúncia 181, pelo site da Polícia Civil ou pelo Procon-SP (151).
Em Rio Claro, o caso segue em investigação, com acompanhamento das autoridades competentes, segundo o site oficial do governo de São Paulo.