domingo, 28 dezembro, 2025
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Temporada de cruzeiros eleva risco de reintrodução do sarampo e SP emite alerta à população

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A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo emitiu um alerta sobre o aumento do risco de reintrodução do sarampo no Brasil durante o verão, período marcado pela intensificação da temporada de cruzeiros marítimos, com escalas frequentes no litoral paulista.

De acordo com a pasta, já foram confirmados 38 casos de sarampo no país em 2025, sendo dois deles registrados no estado de São Paulo. Apesar dos números, não há surto da doença em território nacional no momento.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, o alerta está relacionado ao aumento do fluxo de turistas nacionais e internacionais, aliado à ocorrência de surtos ativos da doença em diferentes regiões do mundo. Esse cenário exige vigilância constante e atenção redobrada à situação vacinal da população.

A recomendação é que pessoas que irão viajar a turismo ou a trabalho, especialmente aquelas que participarão de eventos com grande aglomeração, verifiquem se estão com a vacinação em dia. A orientação é receber a vacina tríplice viral — que protege contra sarampo, caxumba e rubéola — preferencialmente com pelo menos 15 dias de antecedência à possível exposição.

Além da imunização, a Secretaria orienta a adoção de medidas preventivas para reduzir o risco de contágio, como cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar, higienizar as mãos com frequência, evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal, manter ambientes ventilados e evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas de doenças respiratórias.

No retorno de viagens, a pasta alerta que o surgimento de sintomas como febre, manchas avermelhadas pelo corpo, tosse, coriza ou conjuntivite, até 30 dias após o deslocamento, deve motivar a busca imediata por atendimento médico. Nesses casos, é importante informar o histórico de viagem e evitar a circulação em locais públicos.

Apesar dos registros confirmados, o Brasil mantém o certificado de país livre do sarampo, uma vez que a maioria dos casos é considerada importada e não há circulação endêmica do vírus no território nacional.

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