sábado, 8 novembro, 2025
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Adolescente tenta salvar mãe esfaqueada pelo padrasto

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Uma adolescente de 13 anos relatou em depoimento à Polícia Civil como tentou salvar a mãe, Silvia Iris Martins, de 49 anos, assassinada a facadas pelo companheiro na tarde de quinta-feira (6), no Jardim Esplanada, em Araraquara (SP). O autor, Amaro José Gonçalves, de 37 anos, está internado sob escolta policial na Santa Casa e ainda não foi ouvido pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

Saiba mais: Mulher é morta a facadas pelo companheiro na frente dos filhos

De acordo com o depoimento obtido pelo repórter Flávio Fernandes, a adolescente contou que chegou da escola por volta das 17h15 e encontrou o casal discutindo por ciúmes. Minutos depois, Amaro pegou uma faca da mochila de trabalho e começou a golpear Silvia, que foi derrubada no sofá.

Ao ver a mãe sendo atacada, a menina correu até a cozinha, pegou outra faca e atingiu o agressor três vezes nas costas para tentar impedir o crime. Mesmo ferido, ele continuou a esfaquear a companheira, que morreu antes da chegada da Unidade de Suporte Avançado (USA) do Samu.

O irmão mais novo da adolescente, de 4 anos, presenciou toda a cena e saiu correndo para pedir ajuda. Um vizinho confirmou em depoimento que a garota correu pela rua gritando “mataram minha mãe”. Ele entrou na casa, encontrou Silvia caída no chão e retirou as crianças do local.

Após o crime, Amaro fugiu e foi localizado pela Polícia Militar em uma área de mata próxima ao bairro Victório de Santi, todo ensanguentado. Segundo os policiais, ele confessou o crime e foi levado à UPA do Melhado, sendo depois transferido para a Santa Casa, com um ferimento no pulmão.

A Polícia Civil confirmou a prisão em flagrante por feminicídio. O homem será encaminhado para a Cadeia Pública de Santa Ernestina assim que receber alta médica.

A DDM de Araraquara conduz o inquérito e apura o histórico de violência doméstica. Silvia teria registrado uma ocorrência anterior e solicitado medida protetiva, mas acabou retomando o convívio com o autor.

A adolescente não foi apreendida, e o delegado de plantão considerou a ação dela como legítima defesa da mãe. O caso segue em investigação.

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