A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Claro (SP) concluiu as investigações sobre o latrocínio que vitimou Pedro Joia, em maio de 2024. Com o avanço dos trabalhos investigativos, a Polícia Civil identificou os dois envolvidos no crime, que ocorreu em uma chácara localizada próxima ao distrito de Ferraz.
De acordo com a Polícia Civil, na noite do crime, dois homens armados invadiram o imóvel onde o casal residia e abordaram a vítima e sua esposa. Durante a ação, os criminosos dispararam contra Pedro Joia, que morreu ainda no local. Mesmo após o disparo, os autores tentaram obrigá-lo a realizar transferências bancárias via PIX. Ambos usavam capuzes e luvas para dificultar a identificação.
As investigações apontaram o veículo utilizado na fuga e a identidade de um dos suspeitos, que foi localizado e teve sua prisão temporária decretada. Interrogado, ele negou envolvimento no crime, mas as evidências reunidas pela DIG comprovaram sua participação. A prisão temporária foi convertida em preventiva, e o acusado permaneceu preso aguardando julgamento.
A identificação do segundo autor ocorreu após a coleta de sangue na cena do crime, que seria compatível com o de um segundo suspeito. Durante o andamento das diligências, este segundo investigado foi vítima de homicídio em dezembro de 2024, no Jardim Centenário. Exames periciais confirmaram a compatibilidade do material genético com o sangue encontrado no local do latrocínio, comprovando a participação do indivíduo.
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Na semana passada, foi proferida a sentença contra o primeiro investigado, identificado como H.D.S., que foi condenado a 36 anos de prisão pelo crime de latrocínio.
O caso é mais um exemplo da atuação da Polícia Civil na elucidação de crimes graves e na responsabilização dos envolvidos.
