Um homem foi preso neste sábado (2) após ser acusado de perseguir sua ex-companheira em diferentes locais da cidade de Rio Claro (SP). A mulher, que trabalha em um restaurante na região central, afirmou à Polícia Civil que vem sendo perseguida desde o fim do relacionamento, ocorrido em maio deste ano.
De acordo com o boletim de ocorrência, a situação se agravou na madrugada de sexta-feira (1), por volta da 1h, quando a vítima estava em uma praça localizada entre a Rua 9 e Avenida 15, conversando com um amigo. Nesse momento, o ex-companheiro se aproximou e, ao vê-la com outro homem, teria se exaltado. A mulher entrou rapidamente em seu carro, um Fiat Palio branco, acompanhada do amigo no banco do passageiro.
Conforme o relato, o homem teria pulado sobre o capô do veículo, agarrando-se ao limpador de para-brisas, e foi conduzido dessa forma até o pátio da Delegacia Seccional de Polícia de Rio Claro. Durante o trajeto, ele danificou partes do automóvel, incluindo a antena, o para-brisas e a proteção lateral do vidro do motorista.
Na delegacia, os envolvidos teriam se acalmado e retornado para casa. No entanto, no dia seguinte, o homem teria retornado ao local de trabalho da vítima, localizado na Rua 8 com Avenida 27. Ao perceber que a mulher sairia para registrar um boletim de ocorrência, ele a seguiu com seu veículo até a delegacia.
Já no plantão policial, o homem entrou no prédio antes da vítima e afirmou que iria registrar uma ocorrência contra ela e também buscar uma carteira perdida. Quando a mulher entrou no local, ele novamente demonstrou irritação. À autoridade policial, o homem admitiu estar inconformado com o fim do relacionamento e confessou ter pulado sobre o capô do carro da ex-companheira.
A mulher, que afirmou temer por sua vida, relatou que vem sendo perseguida há meses e solicitou medida protetiva. Uma testemunha confirmou os fatos à polícia. Diante das evidências, a autoridade policial elaborou um Auto de Prisão em Flagrante por crime de perseguição com base na Lei nº 14.132/2021.
O homem foi conduzido à carceragem e permanece à disposição da Justiça para audiência de custódia.
