terça-feira, 14 outubro, 2025
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Polícia Civil desarticula rede de bebidas adulteradas e prende seis pessoas em operação no Estado de São Paulo

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A Polícia Civil de São Paulo deflagrou na manhã desta terça-feira (14) a Operação Poison Source (Fonte do Veneno), que desarticulou uma rede criminosa responsável por falsificar e adulterar bebidas alcoólicas em várias cidades do estado.

A ação, coordenada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), cumpriu 20 mandados de busca e apreensão na capital e nos municípios de Santo André, Poá, São José dos Campos, Santos, Guarujá, Presidente Prudente e Araraquara. Ao todo, seis pessoas foram presas, e uma delas também foi indiciada por porte ilegal de arma.

A operação é parte das ações do gabinete de crise do Governo de São Paulo, criado para combater casos de intoxicação por metanol. As investigações começaram após a prisão, em 3 de outubro, de um dos maiores falsificadores de bebidas do país, responsável por distribuir insumos, garrafas e rótulos a diversos grupos criminosos.

Segundo o delegado-geral Arthur Dian, o objetivo agora é identificar a ligação entre os suspeitos presos e os pontos de venda das bebidas adulteradas. “As investigações vão prosseguir para sabermos a conexão dessas outras pessoas presas e chegarmos até o ponto de comercialização”, afirmou.

Cerca de 150 policiais civis participaram da operação, que também contou com o apoio da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe). A entidade forneceu equipamentos que permitiram testar no local as bebidas apreendidas, confirmando indícios de adulteração. O material será encaminhado para análise laboratorial, que vai determinar se há presença de metanol.

De acordo com a delegada Leslie Caran Petrus, que coordena as investigações, o grupo preso nesta terça-feira adquiria garrafas com rótulos, tampas e lacres intactos, tornando difícil identificar a falsificação. “Descobrimos quem comprava esses produtos do fornecedor já detido e estamos prendendo os responsáveis por distribuir as bebidas adulteradas”, explicou.

O gabinete de crise contra a contaminação por metanol, criado em 30 de setembro, reúne as secretarias estaduais da Saúde, Segurança Pública, Fazenda e Justiça, além da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Comunicação e vigilâncias sanitárias municipais. A força-tarefa atua na interdição de estabelecimentos suspeitos e no recolhimento de bebidas para perícia.

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