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Atos de vandalismo prejudicam fornecimento de água em Batovi

Danos constantes na rede de distribuição de água vêm causando transtornos a moradores daquela região.

O Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) de Rio Claro tem enfrentado dificuldades em restabelecer o fornecimento de água no distrito de Batovi nos últimos meses por conta de atos de vandalismo.

O tubo de alimentação da rede de distribuição de água vem sendo frequentemente danificado, causando desabastecimento em todo o distrito, prejudicando a comunidade de toda aquela região. Somente no feriado prolongado de Corpus Christi, foram três ocorrências. Na manhã de segunda-feira, novamente foram registrados danos.

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Além dos constantes reparos na tubulação por conta do vandalismo, o Daae também tem feito serviços de geofonia para detectar outros tipos de vazamento, além de inspeções na rede para identificar pontos de despressurização.

Para que os moradores não sofram maiores problemas de desabastecimento, a autarquia tem enviado caminhões pipa para abastecer mais rapidamente o reservatório que alimenta o distrito. Essa situação não é ideal, pois nesse caso o desabastecimento está diretamente relacionado ao desperdício de água.

Pela topografia do local, o fornecimento de água leva cerca de um dia para se normalizar e, como esse processo é interrompido constantemente pelos atos de vandalismo, o abastecimento piora em toda aquela região. O Daae reforça solicitação para que os moradores façam o uso consciente da água e para que acionem as autoridades caso verifiquem indivíduos danificando a estrutura de distribuição de água.

O tubo de alimentação fica próximo a uma área invadida por cerca de 70 famílias instaladas irregularmente no local. Nesta gestão, a prefeitura constituiu, em maio, a Comissão Deliberativa sobre a Ocupação Indevida de Imóveis Públicos Municipais, cujo objetivo é estabelecer diretrizes e ações que visem restabelecer a posse dos imóveis públicos municipais indevidamente ocupados.

A comissão conta com representantes das secretarias municipais de Negócios Jurídicos, Habitação, Obras, Assistência Social, Segurança e Meio Ambiente, além de membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Poder Judiciário e do Ministério Público e sobre este caso, tem estudado estratégias para a reintegração do local dentro da legalidade.


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