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Rio Claro intensifica ações no combate à dengue

Máximo esforço está sendo empenhado nas vistorias e fiscalização autua infratores.

Rio Claro intensificou nesta semana as ações preventivas à dengue. Os agentes da Secretaria de Saúde realizam vistorias na cidade toda, em combate à proliferação do mosquito transmissor, e o aumento no número de focos do Aedes aegypti encontrado nas residências motivou a intensificação das ações.

Além das vistorias, a fiscalização, realizada pela Vigilância Sanitária, também está sendo feita e é realizada em estabelecimentos comerciais e residências, com autuações aplicadas quando necessário. 

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“A conscientização da comunidade é fundamental para que a situação em relação à dengue não se agrave no município”, comenta Maurício Monteiro, secretário de Saúde, acrescentando que apenas com o engajamento de todos é possível combater o Aedes aegypti.

Nas medidas adotadas estão sendo aplicadas a lei municipal 4.909/2015 e a lei estadual 10.083/1998 – Código Sanitário do Estado de São Paulo. “Estamos estabelecendo o máximo rigor na aplicação das leis, uma medida necessária para chamar a atenção da população sobre a importância de que cada um, no seu estabelecimento ou na sua residência, adote medidas preventivas para evitar a dengue”, destaca o secretário. 

A autuação é feita em casos de estabelecimentos e domicílios que permanecem em condições inadequadas e também quando tenha havido recusa de atendimento aos agentes de Combate às Endemias do Centro de Controle de Zoonoses. Essa ação está sendo complementada com a abertura de imóveis abandonados ou desocupados em más condições. 

Rio Claro tem confirmados 144 casos de dengue, conforme boletim divulgado na sexta-feira (6) pela Vigilância Epidemiológica, e o mais recente índice de densidade larvária do município chegou a 1.9, o que coloca Rio Claro em estado de alerta com relação ao Aedes. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, mais de 80% dos criadouros do mosquito estão dentro de imóveis habitados.

O Aedes também transmite chikungunya, zika vírus e febre amarela, o que reforça a necessidade de que os moradores façam o descarte correto de materiais, pois lixo e sujeira acumulam água.


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