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Vídeo mostra momento que homem morto no Carrefour do RS parte para cima dos seguranças; ele possuía extensa ficha criminal

João Alberto Silveira Freitas de 40 anos, foi morto em circunstâncias não totalmente esclarecidas numa filial portoalegrense da rede Carrefour de hipermercados. Quase tudo o que se tem de notícia sobre o caso é que o homem estava fazendo compras junto com a esposa, envolveu-se numa confusão com uma funcionária e ao ser abordado por seguranças iniciou uma briga com estes, fato que culminou com sua morte. O caso vem sendo tratado por grande parte da mídia e da população como um episódio de racismo.

Um vídeo mostra o exato momento em que os seguranças acompanhavam João para fora do hipermercado e ele parte pra cima dos seguranças.

https://youtu.be/FIg_LeodJHs

João Alberto já havia sido condenado com base na Lei Maria da Penha, acusado de agressões diversas contra uma ex-mulher. As agressões teriam sido cometidas pelo próprio João Alberto e por seu pai, João Batista Rodrigues Freitas. Um detalhe é que, ao decidir sobre um recurso impetrado contra a sentença condenatória, o desembargador Ingo Wolfgang Sarlet afasta um dos argumentos da defesa destacando que João Alberto possui contra si diversas condenações transitadas em julgado, conforme já teria sido demonstrado na sentença de origem. O texto não dá, contudo, mais informações sobre quais antecedentes seriam estes.

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Na mesma decisão, Ingo Wolfgang Sarlet decidiu pela absolvição de João Batista quanto à acusação de injúria racial: a ex-mulher de João Alberto acusava o ex-sogro de tê-la chamado de macaca, mas o desembargador entendeu pela ausência de provas quanto a esta acusação. 

Em 2010 o homem havia sido condenado por porte ilegal de armas. Há também referência a uma decisão de 2013 pela qual uma pena restritiva de direitos aplicada contra João é convertida em pena restritiva de liberdade, aparentemente pelo mesmo delito cometido em 2010 : João Alberto havia sido condenado ao cumprimento de penas alternativas, mas descumpriu o deteterminado pela Justiça, tendo então tido a pena alternativa convertida em prisão.

O nome de João Alberto também aparece como réu de um litígio no qual uma certa “Sabrina Martins Gonçalves” seria a suposta vítima, mas não obtivemos informações sobre a natureza e o desfecho do litígio.

Agora o caso está sendo apurado pela Polícia Civil.


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