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Bebida alcoólica pode ajudar, mas nada de excessos

Foto: Pexels

Estudos apontam que pequenas doses podem auxiliar na saúde mental

A bebida alcoólica, na  maioria das vezes, está associada a momentos felizes, entre amigos, ou tristes, quando pessoas a usam para esquecer dos problemas. Mas, o que muitos não sabem é que o álcool pode estar associado a uma melhora da saúde mental. É o que apontam duas pesquisas, que compararam a atividade cerebral entre grupos que ingeriam álcool e aqueles que não têm esse costume.

De acordo com levantamento realizado pelo Centro para Envelhecimento Saudável do Cérebro, da Universidade de New South Wales, na Austrália, pessoas que ingeriam álcool, de forma moderada, tiveram 38% menos chances de casos de demência em comparação com aqueles que não não bebiam nenhuma gota da bebida. Os pesquisadores também concluíram que, beber uma quantidade de até 40 gramas por dia, para pessoas acima dos 60 anos, colabora para um menor comprometimento cognitivo.

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Entretanto, frisam que, como a quantidade equivale a 4 latas de cerveja, podem surgir outros riscos de saúde relacionados a doenças cardíacas e diabetes, entre outras. O estudo envolveu 25 mil participantes e foi publicado na revista científica Addiction.

Ingestão moderada de bebidas para pessoas acima de 60 anos pode fazer bem para a saúde. (Foto: Pexels)

Já outra pesquisa conduzida por pesquisadores franceses e ingleses mostrou que beber até 14 unidades por semana, cerca de duas latas ou taças de vinho por dia, levou a uma incidência 47% menor de demência em comparação com aqueles que não bebiam. Por outro lado, também observaram que ingerir mais que essa quantidade indicada pode reverter o processo e aumentar o risco da perda cognitiva em 17%. Nesse levantamento, 10 mil pessoas participaram dos testes. O estudo foi divulgado pelo British Medical Journal (BMJ).

Cuidado com excessos!

Ambas pesquisas ressaltam, no entanto, que os resultados não devem ser considerados como indicações médicas para as pessoas ingerirem álcool diariamente.

Segundo um estudo publicado na revista Neurology, a prevenção da demência depende de outros fatores também, são eles: ser uma pessoa ativa; ter uma alimentação saudável; não ser obeso (a); não ser fumante; além de ter a pressão arterial, e as taxas de colesterol e de açúcar controladas.


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