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Homem morto com tiro no Lago Azul é identificado em Rio Claro

Nesta noite de sábado (14), por volta das 21h09, após um desentendimento com um vigilante, Lucas de Camargo Caetano de 25 anos, foi morto com um tiro na face e o outro homem de 36 anos, também atingido na face, foi internado em estado grave. O caso aconteceu no Parque Lago Azul, localizado na Rua 2-A, no bairro Saibreiro, em Rio Claro (SP).

Conforme as informações do Boletim de Ocorrência, as duas vítimas estavam com mais duas mulheres no Lago Azul, o parque já estava sendo fechado, e os quatro não queriam deixar o local, que estavam desde o início da noite ingerindo bebidas alcoólicas, eis que estavam embriagados.

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Os Policiais Militares informaram que o 1º vigilante relatou ter pedido diversas vezes para eles deixarem o local, mas, principalmente os dois rapazes estavam intransigentes e não queriam sair, tendo as mulheres chegado a pedirem para que saíssem. Que o vigilante afirmou que em determinado momento, os dois homens vieram em sua direção, tendo descido da motocicleta em que estava, a qual usa para fazer rondas, e ficado em posição de defesa, chegando a colocar a sua mão sobre o revolver que estava portando, mas sem retirá-lo do coldre.

Os PMs afirmam que o vigilante disse que seu colega de trabalho, se aproximou para auxiliá-lo, que os dois rapazes teriam ido na direção do 2º vigilante, momento que ele necessitou sacar o revolver calibre 38, com o intuito de se defender de eventual agressão dos homens, e no momento em que estes seguraram a mão com a qual portava a arma, efetuou um disparo na face de cada um deles.

As vítimas não portavam armas ou qualquer outro objeto que pudessem utilizar para agredir os vigilantes.

A autoridade policial acompanhada da investigadora de polícia, da perita criminal e do fotógrafo, compareceram no local para realizar a perícia.

No local também foi realizado o exame residuográfico nas mãos do vigilante que efetuou os disparos.

Os PMs dizem que foram apreendidas várias coisas, inclusive vasilhames com líquidos aparentando ser alcoólicos, que estavam nas bolsas das vítimas.

Foi apresentado no Plantão Policial o revólver utilizado tendo tudo sido apreendido, inclusive, estava municiado com três cartuchos íntegros e duas cápsulas deflagradas. Entre outras afirmações o 1º vigilante declarou que o 2º vigilante alegou que os disparos ocorreram de forma acidental. Os vigilantes disseram que não ficaram lesionados e que não foram agredidos.

Os Policiais Militares também levaram ao Plantão Policial as moças como testemunhas, não sendo possível ouvi-las, pois estavam sob efeito de álcool.

O delegado de polícia considerou que as provas obtidas até o presente momento demonstram que o vigilante efetuou os disparos com a arma de fogo que atingiram as faces das vítimas, demonstrando sua clara intenção de mata-las, considerando que não existe elementos de prova que demonstrem que ele efetuou os disparos em legítima defesa, inclusive, caso tivesse tido a intenção de se defender de suposta injusta agressão, não agiu com o meio necessário e de forma moderada, visto que utilizou uma arma de fogo contra quem não portava qualquer objeto em suas mãos e estavam sob efeito de bebida alcoólica, o que permitiria que com um simples empurrão pudessem ser afastados dos vigilantes, que se estivesse ocorrendo a injusta agressão, atual ou iminente, o 1º vigilante também teria sacado sua arma, o que não ocorreu e considerando que o indiciado foi surpreendido logo depois de ter efetuado disparos com uma arma de fogo contra os dois homens com a intenção de mata-los, inclusive, atingiu as duas vítimas na face com os projéteis disparados com o revolver que estava portando, matando o primeiro e causando no segundo lesão na face que o deixou em estado grave e internado na Santa Casa de Rio Claro.

Diante dos fatos, o delegado decretou a prisão do vigilante em flagrante, pela prática dos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.
O indiciado foi acompanhado por sua advogada e encaminhado ao Setor Carcerário. Nenhuma das vítimas possuía passagem pela polícia.

Neste domingo (15), o vigilante foi liberado na audiência de custódia.

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