Com o suporte da automação elétrica, os gastos com energia elétrica são reduzidos de maneira considerável

Diversas fontes de energia podem ser encontradas nos processos industriais, como água, vapor, gás e ar. No entanto, a eletricidade é o que alimenta a maior parte da indústria.

Com isso, é de grande importância que as empresas encontrem maneiras de utilizar energia de forma otimizada para que seja possível reduzir os custos. O desafio, portanto, é economizar sem prejudicar a qualidade e produtividade das linhas de operação.

Desafios da indústria: consumo de energia e gastos de operação

De acordo com um levantamento feito pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o setor industrial usa mais de 30% de toda energia produzida no Brasil.

Consequentemente, as fábricas devem arcar com taxas elevadas, o que afeta diretamente na produção e nos preços da comercialização de seus produtos. Com isso, até mesmo o consumidor final sente os valores maiores.

De modo geral, o maquinário das indústrias é o grande responsável por esses dados – é esperado que máquinas grandes e pesadas demandem mais alimentação para funcionarem.

Falhas na instalação elétrica também podem contribuir para um consumo mais robusto, assim como uso indevido de fontes de iluminação, má configuração de sistemas de refrigeração, equipamentos antigos e sem funções de economia de energia, falta de manutenção, etc.

Os gastos com eletricidade ficam ainda mais altos por causa de fatores que fogem do controle das indústrias, como é o caso das épocas de estiagem. Com a falta de chuvas, o consumo se torna mais caro.

As distribuidoras de energia elétrica utilizam as bandeiras tarifárias (verde, amarela, vermelha patamar 1 e vermelha patamar 2), estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), e com acréscimos de R$ 0,01874 a R$ 0,09492 para cada quilowatt-hora (kWh).

O sistema informa se a energia custa mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.

Caso o período de seca seja particularmente crítico, usa-se a bandeira de escassez hídrica, que se soma às outras bandeiras e aumenta ainda mais o valor do kWh.

Automação elétrica como solução de economia de energia

A partir de sistemas de controle e outras tecnologias, a automação elétrica serve para otimizar processos de produção e operação industriais, incluindo também aspectos de eficiência energética.

Ao atrelar essa solução na instalação elétrica de uma fábrica, nota-se uma queda significativa no consumo e nos gastos com energia.

Isso também é importante para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, atender às exigências das leis de cada região e construir um nome ainda mais respeitado no mercado.

Para cumprir todos esses objetivos, utiliza-se a ISO 50001, uma norma de padrões internacionais que determina requisitos para se alcançar um Sistema de Gestão de Energia (SGE) eficiente.

A obtenção da certificação é, inclusive, incentivada pelo Ministério de Minas e Energia do Governo Federal.

As diretrizes definem condições de implementação, manutenção e melhoria contínua. Seguindo as indicações, as empresas têm mais facilidade para gerenciar o consumo de energia, identificar problemas e executar ações de melhoria. O propósito é muito claro: reduzir custos e impactos ambientais.

Também é importante se atentar aos indicadores de desempenho energético para metrificar o desempenho do SGE:

• Consumo de energia: avalia unidades físicas (kWh) ou termos monetários (custo da energia)

• Eficiência energética: mede a relação entre energia consumida e atividades realizadas; pode ser calculada de acordo com equipamentos, processos e instalações

• Intensidade energética: mede a quantidade de energia consumida por unidade de produção e/ou atividade realizada; pode ser calculada de acordo com unidades de produção, unidade de tempo ou área

• Emissões de gases de efeito estufa: trata-se de um indicador direto de desempenho energético porque o consumo de energia é uma das principais fontes de gases de efeito estufa

• Custo de energia: mede o custo de energia em relação à produção e/ou atividade realizada

• Overall Equipment Effectiveness (OEE): mede a eficiência de uma máquina ou linha de produção em relação ao seu máximo potencial

Implementação de automatização em complexos elétricos

A automação pode funcionar de diversas maneiras no cotidiano industrial, sempre de acordo com as necessidades de cada segmento e fábrica.

O uso mais comum é o desligar automático de aparelhos inativos para que não haja consumo sem precisão, mas também pode funcionar no controle de climatização, pressurização e iluminação das máquinas e dos ambientes industriais.

Através de sistemas de controle, softwares e redes de comunicação industrial, é possível monitorar o desempenho das máquinas (mesmo a distância) para garantir o melhor funcionamento operacional e também em virtude do consumo energético.

O sensoriamento da automação elétrica pode identificar problemas de diferentes categorias, bem como apontar falhas que podem acarretar, especificamente, em gastos exacerbados com energia e consertos de maquinário. Obviamente, tudo isso gera ainda mais custos.

Automação elétrica e economia

As características de redução de custos da automação elétrica não se resumem apenas ao consumo otimizado de energia.

A automação existe para tornar o dia a dia da indústria mais simples, rápido, efetivo e seguro.

Ao atender a todos esses aspectos, é natural que a organização gaste muito menos devido ao aumento de produção e qualidade, mas também graças à diminuição de problemas que possam gerar perdas de materiais e equipamentos, retrabalhos e acidentes.

No geral, ao mesmo tempo em que há a geração de mais lucros, a economia nas atividades de rotina não fica de lado.

Siga nosso Instagram – clique aqui!

Siga nosso Facebook – clique aqui!

Inscreva-se no nosso YouTube – clique aqui!

#rioclaro #rioclarosp #noticias #jornalismo #noticia #gruporioclaro #gruporioclarosp #principal #energia #economia