sexta-feira, julho 25, 2025
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Estudo brasileiro revela potencial do veneno de aranha-caranguejeira no combate ao câncer

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Pesquisadores brasileiros avançaram em uma pesquisa que indica que o veneno da aranha-caranguejeira pode ser eficaz no combate ao câncer. Esta espécie, amplamente encontrada no litoral de São Paulo, tem sido objeto de estudo pelo Instituto Butantan em parceria com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

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A investigação concentrou-se na molécula extraída do veneno da caranguejeira Vitalius wacketi, que em testes in vitro demonstrou a capacidade de eliminar células cancerígenas da leucemia. Um dos principais diferenciais desse composto é sua ação destrutiva sobre as células tumorais sem provocar reações inflamatórias, frequentemente associadas a tratamentos tradicionais.

Colaboração entre instituições

O Instituto Butantan e o Hospital Albert Einstein uniram forças para potencializar a pesquisa. A equipe do Butantan sintetizou a substância, focando na molécula de poliamina, uma toxina abundante no veneno. O produto foi então enviado ao laboratório do Einstein, onde foram realizadas etapas de purificação, utilizando uma técnica desenvolvida pelo bioquímico Thomaz Rocha e Silva.

Mecanismo de ação

Os testes revelaram que a nova molécula combate o câncer promovendo a apoptose, ou morte celular programada, em vez da necrose, que é a morte celular não programada e geralmente acompanhada de inflamação. Segundo o professor Thomaz Rocha, a apoptose permite que a célula tumoral sinalize ao sistema imunológico, facilitando a remoção dos fragmentos celulares sem causar uma resposta inflamatória significativa.

Vantagens econômicas

Além de seu efeito positivo, a nova molécula apresenta um processo de síntese simples e econômico, o que pode resultar em preços mais acessíveis no mercado para os pacientes no futuro.

Próximos passos

A equipe agora planeja realizar testes em células de câncer de pulmão e de ossos. Além disso, a tecnologia será avaliada em células humanas saudáveis para verificar a ausência de toxicidade. O processo de obtenção e produção da nova molécula já foi patenteado, e os pesquisadores buscam licenciar a tecnologia para futuros desenvolvimentos.

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